Esse blog é para todos aqueles que sentem sua responsabilidade na causa do Senhor, para aqueles que honesta e verdadeiramente levam a sério as coisas do nosso Deus. É um apelo a todos que desejam ser cooperadores de Deus, que procuram servir ao Senhor Jesus de acordo com Seus mandamentos e não de acordo com suas preferências.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Jesus, O Único Deus?

“...tu, um mero homem, diz ser Deus.”

- os inimigos de Jesus, em João 10:33

 

Jesus Cristo.

O nome Jesus é derivado do nome Joshua, do Velho Testamento, que significa “O Senhor Deus é Salvação”. O título Cristo significa que ele é ungido por Deus, para ser o Messias que liberta o povo de Deus. Como diz o anjo que apareceu a Maria: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21)

Ninguém é mais amado e odiado do que Jesus Cristo.

Ele é a pessoa mais famosa de toda a história humana. Mais músicas têm sido cantadas sobre Ele, obras de arte pintadas dEle, e livros escritos sobre Ele do que qualquer pessoa que já viveu. Também, bilhões de pessoas de todas as nações da terra o adoram como Deus. Até mesmo descrentes são constantemente lembrados da Sua influência, uma vez que medimos o tempo ao redor de Sua vida: nosso calendário é dividido pelos anos antes e depois de seu nascimento (AC e DC). Nenhum exército, nação, ou pessoa tem mudado a história e cultura humana como Jesus.

Como Paulo prometeu em 2 Coríntios 11:3-4, as opiniões sobre Jesus são numerosas entre os cults, na cultura pop, e nas diversas religiões mundiais:

· “Cristãos” liberais dizem que Ele era meramente um bom homem, não Deus.

· Testemunhas de Jeová dizem que Jesus era meramente um arcanjo, um ser criado que se tornou um homem.

· O Mormonismo ensina que Jesus não era Deus mas apenas um homem que se tornou um dentre vários deuses; e que ele era o meio-irmão de Lúcifer.

· O Universalismo Unitário ensina que Jesus não era Deus, mas sim um grande homem de ensinamentos, amor, justiça e curas.

· Bahá’is dizem que Jesus era uma manifestação de Deus e um profeta, mas inferior a Muhammad ou Bahá'u'lláh.

· O Budismo ensina que Jesus não era Deus mas um ser iluminado, como Buda.

· O Islã ensina que Jesus é um mero homem e um profeta inferior a Maomé.

· O Hindu Mahatma Gandhi diz, “Eu não posso dizer que Jesus é unicamente divino. Ele era tão Deus quanto Krishna, ou Rama, ou Maomé, ou Zoroastro.”

· A fundadora da “Ciência Cristã”, Mary Baker Eddy simplesmente declara: “Jesus não é Deus.”

- Além disso, diversas mensagens de Natal que recebi destacam Jesus como o “Melhor Homem Que Já Viveu”. alguém para ser imitado, alguém a quem devemos desejar se igualar.

Com tão variadas e contraditórias opiniões sobre Jesus, é importante que saibamos não somente o que é dito sobre Jesus, mas o que Ele disse sobre si mesmo. Vamos examinar onze espantosas reivindicações que Jesus fez, mostrando que Ele é o único Deus:

 

  1. Jesus disse que desceu dos céus. Isso é um tanto diferente de qualquer religião onde um profeta diz ter subido ao céu e visto Deus, ou de alguma experiência de “quase-morte” onde alguém diz que teve um vislumbre dos céus. Jesus sempre esteve nos céus, e veio à Terra como salvação para os homens, e diz:

· “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”...

· Com isso, os judeus começaram a murmurar sobre ele, porque havia dito: Eu sou o pão que desceu do céu...

· Eles disseram: “Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como ele pode dizer agora: Desci do céu?”...

· Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”... Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. ” (João 6:38-66)

  1. Jesus disse que Ele era mais do que um homem bom. Ao afirmar que só Deus é bom, Ele rejeita a bifurcação entre “bom” e “Deus”. Se queremos considerar Jesus bom, devemos considerá-lo Deus.

· “E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.” (Marcos 10:17,18)

  1. Jesus disse que Ele era o “Filho do Homem”. Esse título escandalizou muito os judeus, pois remete a uma profecia de Daniel referindo-se a Deus:
    • Profecia de Daniel falando do Filho do Homem: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” (Daniel 7:13-14) Esta profecia de Daniel levou o povo de Israel aguardar a vinda de Deus como um Filho de Homem (em forma humana) que seria servido por todos povos, nações e línguas. E Jesus se intitula Filho do Homem (Deus em forma humana) cerca de 80 vezes na Bíblia.
    • “Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia.” (Marcos 9:31)
  1. Jesus fez milagres.
    • “Por que então vocês me acusam de blasfêmia, porque disse: Sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nos milagres obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele. Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos.” (João 10:36-39)
  1. Jesus disse que Ele é Deus. É importante lembrar que Ele não foi morto por contar e ensinar lindas parábolas, ou por curar e ajudar pessoas pobres, mas por dizer ser Deus. Ele foi levado a julgamento, e deram-lhe a chance de se retratar e de dizer “Desculpe, mal entendido!” Mas ele continuou dizendo “Eu Sou!” De forma que chegaram a dizer “Para que precisamos de mais testemunhas? Assunto encerrado! Ele fica dizendo que é Deus. Vai morrer!”

O Termo “Eu Sou”, utilizado por Jesus, remete ao Velho Testamento, em que Moisés pergunta a Deus como Ele se chama, e ouviu a resposta “Eu Sou”. Quando Jesus disse isso, os judeus entenderam muito bem o que Ele queria dizer, e tentaram matá-lo a pedradas.

    • Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. (Marcos 14:61-64)
    • “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” (Êxodo 3:14)
    • “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.” (João 8:58,59)
  1. Jesus disse que Ele não tem pecado. E, o mais espantoso disso é que ninguém, dos seus irmãos e irmãs, sua mãe e todos os que ouviam, ninguém pôde mencionar nenhum pecado que ele tivesse cometido! Se EU dissesse isso, o número de pessoas que viriam à frente seria o suficiente para começar um pequeno país!
    • Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? (João 8:46)
  1. Jesus perdoou pecados. Mais impressionante do que alguém dizer que não tem pecado, é ele perdoar pecados!!! No Salmo 51 diz: “Contra ti, contra ti somente pequei.” Querendo dizer que, no fim, todos os pecados que cometemos são contra Deus, e que só Ele pode nos perdoar.

    • “E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Marcos 2:5-7)
  1. Jesus ensinou as pessoas a orarem a Ele como Deus. Só Deus é eterno, de forma que as pessoas do passado e do futuro possam orar a Ele e serem respondidos. Só Deus é onipotente e onisciente, para ouvir as orações de todos e respondê-las.

    • “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14:13,14)
  1. Jesus prometeu julgar todas as pessoas como Deus.
    • “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5:22-24)
  1. Jesus disse que Ele é o único caminho para o céu. Muitas pessoas dizem “Jesus é legal, mas os cristãos são estreitos, radicais demais.” JESUS é Estreito. E por isso somos estreitos. Ele sempre foi exclusivo e único. E “estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:14)

    • “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)
    • Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (João 3:36)
  1. Jesus disse ter autoridade e supremacia sobre todos os povos, partidos políticos, raças, gêneros, nações, religiões, culturas, credos, e orientações sexuais.
    • “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Todo o poder me foi dado no céu e na terra.” (Mateus 28:18)

 

Como devemos, então, responder à incrível pessoa, obra e reivindicações de Jesus? A resposta apropriada a Jesus é se converter dos pecados para adorar somente a Ele como Deus. De acordo com os primeiros dois mandamentos, há somente Um Deus, e só Deus deve ser adorado (Êxodo 20:1-6). O único Deus a ser adorado é Jesus!

Nas Escrituras, vemos Jesus ser adorado como o único Deus pelo homem cego (João 9:38); pelo homem libertado de demônios (Marcos 5:6); por Tomé, que disse “Meu Senhor, e meu DEUS!” (João 20:28); por seu melhor amigo João (Isaías 6:1-5; João 12:41; Apocalipse 1:17,18); por todos os seus discípulos (Mateus 14:33 e 28:17); por um grupo de mulheres (Mateus 28:8,9); a mãe de Tiago e João (Mateus 20:20); anjos (Hebreus 1:6); igrejas inteiras (1 Coríntios 1:2); Sua própria mãe (Atos 1:14); Seus próprios irmãos (Tiago e Judas, não o Iscariotes), crianças (Salmo 8:3 e Mateus 21:14-16), e seus arquiinimigos e assassinos: sacerdotes, escribas e fariseus, como Paulo (Romanos 9:5; Colossenses 1:15 e 2:9 e Tito 2:13).

Um abraço a tod@s.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

DEVEMOS GUARDAR O SÁBADO OU NÃO ?

O cenário era incrivel e aterrador, Ex 19.16.

A montanha estava envolvida em uma camada de fumaça produzida por um fogo devastador.

O chão tremia e uma voz de trombeta, mais alta que qual quer outra ouvida anteriormente, abafava o som do trovão retumbante enquanto os raios entremeavam os pronunciamentos do Deus Todo Poderoso. 

O homem, Moisés, tomou seu caminho ao cume da montanha acima e desapareceu no inferno.

Sem dúvida, ele também estava com muito medo e assustado.

Seria natural se seus joelhos tremessem e que seu coração batesse forte dentro do peito conforme ele observava o dedo de Deus aparecer e inscrever Seus mandamentos em duas tábuas de pedra.

DEUS MOSTRA QUE SEUS MANDAMENTOS NÃO PODIAM SER VIOLADOS

O Altíssimo estava mostrando claramente que seus mandamentos não podiam ser violados.

Esta terrível demonstração do poder de Deus pretendia produzir naqueles que a observavam um temor santo e solene que os faria obedecê-Lo.

Tal é a origem do que conhecemos como “Os Dez mandamentos”. Entretanto, é evidente que hoje eles não são tidos em tão alta consideração como foi no tempo em que foram falados pela primeira vez.

CRISTO JESUS NÃO VEIO ABOLIR OS MANDAMENTOS

Afinal, muitos cristãos parecem acreditar que O Senhor Jesus veio para abolir tais decretos ameaçadores e substituí-los por admoestações muito mais agradáveis e fáceis de cumprir.

De fato, é freqüente entre os cristãos modernos (se não ensinado abertamente) que os mandamentos de Deus ao Seu povo devem ser olhados como “pequenas sugestões” em vez de qualquer tipo de ordenanças severas.

Além disso, continua a suposição, as conseqüências da falha e da penalidade por quebrar qualquer das leis de Deus foram inteiramente removidas através de Jesus e assim, se nos moldamos ou não ao Seu padrão, não é realmente muito importante.

A INDIFERENÇA AOS MANDAMENTOS NO CRISTIANISMO MODERNO.

O apoio a esta presente indiferença da moderna cristandade para com as instruções de Deus e a evidente falta de temor a Deus é um engano básico referente ao Evangelho.

O que O Senhor Jesus veio fazer por nós e como Ele está cumprindo Seus objetivos não é bem compreendido por muitos crentes.

A noção de “conseqüências” de qualquer tipo referente ao comportamento dos cristãos reduziu-se a um conto de fadas sobre ser grande ou pequena a mansão que receberemos ou quão luxuoso será o carro que dirigiremos quando nosso Senhor voltar com Sua recompensa.

EVANGELHO SUPERFICIAL.

Tal espécie de evangelho superficial tem produzido adeptos igualmente superficiais.

Uma falta de revelação concernente à Pessoa e aos propósitos do Deus vivo resultou em uma mensagem que tem muito pouco poder de transformar as vidas dos ouvintes.

UM POVO SEM TEMOR.

O “temor do Senhor” que deveria formar uma espécie de alicerce nas vidas dos crentes, tem sido tirado e substituído por um modo fácil e amplo que não tem lugar em nenhuma compreensão genuína do evangelho.

O PROPÓSITO DESTE TEXTO

Isto nos leva ao propósito deste texto. É tentar, de maneira tanto bíblica quanto esclarecedora, apresentar o evangelho de uma nova perspectiva que tratará de algumas das modernas concepções erradas, tão predominantes entre nós.

Vamos orar juntos para que Deus unja e use esta mensagem para Seus objetivos eternos.

O SENHOR JESUS NÃO VEIO PARA ABOLIR A LEI.

Para começar, é importante afirmar que O Senhor Jesus não veio para abolir a lei.

Ao contrário, Ele veio para cumpri-la.

Ele não apenas não eliminou as solicitações dos mandamentos de Deus.

Ele realmente os elevou!

Na realidade, os ensinamentos do Senhor Jesus elevaram as exigências sobre o povo de Deus ao invés de reduzi-las.

Uma simples verificação sobre dois dos dez mandamentos tornará este fato muitíssimo claro.

EXIGENCIAS MAIS ELEVADAS NA NOVA ALIANÇA

Por exemplo, o sétimo mandamento nos proíbe de cometer adultério. Agora é possível a muitas pessoas obedecer a esta ordem.

Elas podem entreter certos pensamentos e desejos sobre membros do sexo aposto particularmente atraentes.

Elas podem até ter fortes impulsos nesta direção, mas elas, pelo poder de sua vontade ou por outros meios, são capazes de controlá-los e manter-se longe deste pecado.

Esta abstinência os teria qualificado para serem julgados obedientes à lei nos dias de Moisés.

Mas, quando O Senhor Jesus veio, Ele tornou as coisas muito mais difíceis!

Ele declarou que mesmo ceder em pensamento é tão mau quanto ter realmente cometido o ato.

Isto torna a retidão impossível de um ponto de vista humano. Se você é honesto, admitirá comigo que pouquíssimos terão passado a vida sem um só tal pensamento.

Aqui, nesta única lei, virtualmente cada um é considerado culpado.

O mandamento sobre “não matar” também faz parte do quadro.

Não há dúvida de que houve tempo em nossas vidas em que outras pessoas nos ofenderam ou pecaram contra nós e, consequentemente, nos fizeram excessivamente irados.

E fomos capazes de resistir à tentação de matá-los.

Talvez a influência restritiva das aplicações da lei, tribunais e prisões tenham ajudado a fazer o trabalho de controlar nossos sentimentos de modo mais fácil.

Entretanto, está abstinência não atinge os padrões de Deus.

No Novo Testamento, não apenas não somos livres para matar aqueles que nos incomodam, mas somos solicitados a perdoá-los.

Não só não devemos abrigar ódio e amargura em nossos corações, mas Nosso Senhor insiste, em que amemos os nossos inimigos.

Como isto é possível? Mais uma vez, domínio próprio não é suficiente.

É necessário uma completa mudança de caráter.

A PRATICA DOS DEZ MANDAMENTOS.

E assim é com o resto dos Dez Mandamentos. Os padrões do Novo Testamento são realmente muito mais altos que os do Velho.

Espero que este pequeno exemplo é suficiente para demonstrar claramente que a retidão solicitada pelos ensinamentos do Senhor Jesus está muito acima daquela exigida pela lei.

A JUSTIÇA DE DEUS

Eu creio que a reação imediata da maioria das pessoas com relação a isto é imaginar interiormente:

“Como é possíveltal coisa?”

Como poderia viver alguém em tal completa perfeição, de maneira que nenhum pensamento, atitude ou ação pecaminoso pudesse mover-se em sua vida? Sabemos que os antigos judeus empenharam se por 1.450 anos para obedecer aos Dez Mandamentos.

É também bem documentado que a história deste esforço foi de falhas contínuas. Assim, já que foi claramente provado por milhares de experiências, sem sombras de dúvidas, que o homem é incapaz de obedecer às ordens originais de Deus, como podemos compreender o fato de que O Senhor Jesus aparentemente tornou as coisas ainda mais difíceis?

Como podemos lidar com o fato de que o que Deus hoje requer de nós está mais distante do nosso alcance e além de nossa capacidade de modo a ser inteiramente impossível?

A resposta a esta questão é bastante simples ainda que absolutamente profunda. Para compreendê-la é imperativo que cada cristão chegue a uma profunda e inabalável compreensão do seguinte fato: Há apenas uma pessoa no universo que está à altura deste critério inacreditável – o próprio Deus.

Sua vida é a única vida que automaticamente e espontaneamente transpira genuína retidão.

Ele é o único que é aprovado no teste.

Veja bem, Deus de modo nenhum, precisa tentar ser reto.

Ele apenas é! Ele não precisa tentar não olhar para revistas sujas ou evitar assistir novelas eróticas.

Ele não está se esforçando para não mentir, trapacear, roubar ou tirar vantagem de alguém em seu próprio benefício.

Ele não passa o tempo desejando ter coisas tão agradáveis quanto seus vizinhos.

A verdade é que Deus nem mesmo pode ser tentado pelo pecado (Tiago 1:13).

Ele simplesmente não está interessado. De fato, Ele o abomina. Deus manifesta retidão porque Ele é reto e é impossível para Ele ser de outro jeito.

Não deveria ser segredo para nós que em determinado momento da história, esta vida sobrenatural foi manifestada (1ª João 1:2).

2

(Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);

Esta incrível vida de retidão veio à terra na pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo. Nós lemos: “Nele estava a vida (de Deus)” (João 1:4).

Este homem era o repositório da vida do Pai. Além disso, enquanto Ele andava neste planeta, Ele não funcionava pela sua própria vida, mas simplesmente vivia sua existência pelas inclinações da vida Divina que estava dentro Dele.

Ele desvendou Seu segredo quando declarou: “Eu vivo pelo Pai” (João 6:57).

Suas ações e mesmo Suas palavras não eram Dele mesmo, mas simplesmente uma expressão da vontade do Pai que vivia dentro Dele.

Ele afirmou: “As palavras que vos tenho falado, não falo por mim mesmo, mas o Pai que habita em mim, Ele faz as obras” (João 14:10).

Assim, vemos que O Senhor Jesus era verdadeiramente justo como resultado da própria vida de Deus dentro Dele, que o motivava.

UMA VIDA QUE NÃO É NOSSA

Isto então forma uma ilustração para nós hoje.

É totalmente impossível para nós atingir os padrões de Deus.

Mas, se somos crentes genuínos, sabemos que O Senhor Jesus que viveu nesta Terra a mais de 2000 anos atrás e agradou ao Pai em cada aspecto, agora vive dentro de nós.

E é a intenção do Pai que Seu próprio Filho, vivendo dentro de nós e vivendo a vida do Pai através de nós, cumpra todas a sua justiça.

A própria vida de Deus deve se tornar a fonte de todos os nossos pensamentos, sentimentos e ações.

Assim como Nosso Senhor vivia pela vida do Pai, nós também podemos ser uma expressão Dele mesmo vivendo por Sua vida dentro de nós!!!

VIDAS QUE MANIFESTAM A JUSTIÇA DE DEUS

Desta forma, nossas vidas manifestarão justiça. Desta forma, podemos atingir os padrões dados a nós no livro de Deus. Todavia é uma justiça que não é de nós mesmos (Fp 3:9).

9

¶ E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;

Não somos nós que atingimos as exigências, mas Um Outro que vive em nós e através de nós. Esta é a verdadeira “justiça da fé” (Fil 3:9).

Esta fé nos traz para Deus e traz Deus para nós de uma maneira tão poderosa que o nosso próprio modo de viver é transformado.

O evangelho genuíno não é uma mensagem de esforço próprio.

A verdadeira justiça não é obtida pela nossas tentativas a melhorar.

Na verdade ela se cumpre por uma substituição sobrenatural.

Assim como Jesus agradou ao Pai permitindo-Lhe que vivesse através Dele, do mesmo modo nós também podemos agradá-Lo.

Esta é a verdadeira vida cristã.

É o “caminho estreito” sobre o qual Jesus falava. Qualquer outro é apenas uma imitação terrena.

O desejo de Deus não é que nos tentamos viver para Ele mas sim que Ele possa viver Sua vida através de nós!

Você percebe isto? Você é capaz de sondar a profundidade do que isto significa?

Que gloriosa liberdade! Que alívio e gozo!

Agora somos livres da escravidão de tentar agradar a Deus.

Agora Alguém que é infinitamente mais capaz irá fazê-lo por nós.

O Jesus vivo que agradou ao Pai enquanto estava neste mundo, agora irá fazê-lo novamente e através de nós.

UMA REVELAÇÃO ESSENCIAL

Esta é uma revelação essencial que cada cristão deve enxergar.

É algo que deveria ter um profundo impacto sobre sua experiência.

É uma verdade que deveria começar a alterar nosso comportamento em um nível fundamental.

DESCANSO E RESPONSABILIDADE

Se por um lado este grande fato nos fornece tremendo descanso por outro lado traz com ele uma responsabilidade enorme.

Você vê, isto quer dizer que supõe-se que o povo de Deus deve ser verdadeiramente justo. Significa que ele deve ser santo. Ele realmente foi destinado por Deus não apenas a atingir o padrão da lei do Velho Testamento, mas os excedentes padrões elevados revelados por Cristo Jesus.

CRISTO JESUS CUMPRIU A LEI

Na verdade, Ele não veio para abolir a lei.

Ao contrário, Ele veio para cumpri-la mais completamente que nunca.

Ele veio para fazer com que milhares de homens e mulheres se tornem mais justos que possível.

Sua intenção é que o que não pode ser feito pela força do homem na tentativa de obedecer à lei de Deus, possa agora ser cumprido por Seu Divino Poder trabalhando através de Seu povo.

MULTIDÕES VENCENDO ATRAVÉS DE CRISTO JESUS

Agora Deus pode ter multidões expressando ao mundo verdadeira santidade e vencendo o diabo através do seu testemunho.

Confiantemente, todos os leitores perceberão que há uma grande diferença entre a idéia de “guardar” a lei e “cumprir” a lei.

Guardar a lei é algo que envolve os esforços da carne para obedecer um padrão superficial.

O cumprimento da lei é a chegada de “Quem” deu o padrão.

Deixe-me dar um exemplo disto. Vamos supor que você nunca tenha encontrado minha adorável esposa, para ajudar você a conhecer um pouco sobre ela, eu poderia lhe mostrar uma foto dela.

Examinando sua foto, você poderia saber um pouco sobre sua aparência, a cor de seus cabelos, sua altura e as feições de sua face. Entretanto, quando você a encontra pessoalmente, ela é o cumprimento do retrato.

Você não precisa mais examinar a foto, ela agora está presente, perto de você. Na verdade, ela se sentiria ofendida se você a ignorasse e continuasse a olhar para a fotografia.

A LEI E OS MANDAMENTOS

Na mesma forma, Deus nos deu a lei e os mandamentos.

Eles são uma “fotografia verbal” Dele mesmo e de Sua justiça.

Eles, obviamente, são verdadeiros, justos e bons, assim como a foto de minha esposa é uma representação perfeita dela mesma.

Entretanto, a lei e os mandamentos são de algum modo incompletos porque é impossível descrever com palavras humanas a totalidade do que Deus é.

Agora, entretanto, o “cumprimento” da lei já veio.

A Pessoa descrita pelos mandamentos apareceu na Terra na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Esta Pessoa “cumpre” a lei, simplesmente porque a lei era e é um tipo de definição daquilo que Ele é.

Suas ações e palavras estão muito acima da lei porque a lei é uma mera sombra de tudo aquilo que Ele é.

AS ATITUDES DO SENHOR JESUS QUANTO A LEI

Para os fariseus, às vezes, suas atitudes e ações pareciam estar em contradição à sua compreensão da lei.

Isto é porque eles compreenderam mal o significado da lei e Quem realmente estava por trás dela.

Eles apenas olhavam para a foto e ignoravam a pessoa.

Tentar guardar a lei resulta em uma imitação humana daquilo que Deus é.

Mesmo se as pessoas mais determinadas pela vontade pudessem “fazer tudo direito” isto nunca poderia resultar em justiça.

Iria ser uma simples imitação de um ser humano. Nós lemos: “pelas obras da lei, nenhuma carne será justificada” (Gal 2:16).

Mesmo que pudéssemos fazê-lo, isto não seria aceitável diante de Deus. O que Deus está procurando é uma expressão real de Sua própria vida e natureza. Isto foi o que Ele viu em Seu Filho.

E isto é também o que Ele está procurando em nós – a plenitude de Sua vida saturando e permeando nosso ser de tal maneira que nós também nos tornamos uma expressão de Sua santidade.

Todavia, como todos sabemos a verdadeira realização desta verdade gloriosa não é tão simples quanto possa parecer.

De alguma forma, mesmo tendo esta vida sobrenatural vivendo em nós, não é somente Ele que expressamos.

Muito frequentemente, pensamentos, sentimentos e ações terrenos, sujos – pecados de todo tipo – trabalham em nós e são expressos através de nós.

QUAL É O NOSSO PROBLEMA?

Então, qual é o problema? Porque é que nem sempre manifestamos a natureza de Deus em nossas vidas diárias?

Na raiz deste dilema está o fato que ainda possuímos nossa velha vida.

Assim como a vida de Deus é inteira e completamente justa, assim também nossa própria vida– aquela com a qual nascemos–é inalteravelmente poluída pelo pecado.

Portanto, quando nos permitimos ser motivados por ela, naturalmente expressamos algo que é menos do que supremamente santo. Quando vivemos nossas próprias vidas, quando permitimos ao “ego” ser a nossa fonte de vida, os resultados são inevitavelmente pecadores e, portanto, rejeitados por Deus.

Isto então, coloca o crente que está desejando ser santo e fazer a vontade de Deus, numa espécie de encruzilhada.

A cada dia e, na verdade, a cada momento de cada dia os cristãos são obrigados a fazer uma escolha.

POR QUAL VIDA VAMOS VIVER

Eles devem continuamente decidir por qual vida irão viver. Qual vida eles permitirão que os encha e os motive?

A de Deus ou a deles mesmos?

Qual vida será a inspiração deles, momento a momento?

Nosso Pai Celestial, em Sua grande sabedoria, não impõe o seu jeito sobre nós.

Ao contrário, se manifestamos Sua vida, será o resultado de nossa perpétua escolha do Seu jeito.

Se começamos a exibir Sua natureza, é porque dia a dia escolhemos permitir que Sua vida nos encha e domine o nosso ser.

Além disso, significa que nós ao mesmo tempo decidimos negar a nossa própria vida que expresse a si mesma.

Quão santo e precioso é que nosso Deus e Rei seja tão sensível aos nossos desejos! De modo inverso, quão terrível a responsabilidade de termos que escolher corretamente a cada dia.

DEVEMOS ENTÃO GUARDAR O SÁBADO?

Agora chegamos ao assunto deste artigo, a guarda do dia de sábado. No Velho Testamento, quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos, a ordenança do sábado era uma exigência referente aos empreendimentos do sétimo dia.

Deus ordenou ao Seu povo que cessasse de fazer a maioria de suas atividades físicas para que pudessem focalizar suas mentes e atenções no trabalho Dele. Simplesmente, deviam parar o que estavam fazendo e descansar.

Enquanto este parecia ser um mandamento fácil de ser cumprido, ele provava ser uma virtual impossibilidade.

Havia sempre algo na vida do povo de Deus que os estava empurrando para a ação, mesmo quando era uma violação da vontade Dele.

Agora, se o decreto do Velho Testamento era impossível de guardar, o que dizer do padrão da Nova Aliança?

Naquele tempo, os seguidores de Deus eram proibidos de trabalhar um dia em sete.

Mas agora, ao Novo Testamento somos solicitados a não trabalhar absolutamente.

Somos admoestados a “parar com suas próprias obras” completamente (Heb 4:10).

O padrão do “descanso” foi elevado muito além das atividades de um dia. Agora está sendo aplicado a nossa inteira existência.

Temos que entrar num descanso tal, que não somos mais “nós” que vivemos.

Não apenas o sétimo dia mas todos os sete dias da semana são santos para Deus.

Agora há apenas espaço para uma só pessoa – Jesus Cristo.

Isto então nos leva a um entendimento apropriado do verdadeiro evangelho.

É a mensagem que afirma que há um “descanso” para o povo de Deus, no qual eles precisam entrar. Está disponível a nós a opção de parar de viver nossa vida por nossa própria motivação e entrar na experiência de ser vivificados por Deus.

A genuína experiência do sábado não é outra senão aquela da qual estamos falando. É simplesmente permitir a Deus ser nossa vida e parar de viver por nós mesmos.

Quando compreendidas apropriadamente as ordens da Velha Aliança, são vistas simplesmente como tipos externos das realidades espirituais vindouras.

São experiências terrestres que Deus nos deu para nos ensinar a compreender coisas espirituais. Referente à observação exterior do dia do sábado, as Escrituras nos dizem que isto era simplesmente uma sombra “do que haveria de vir, mas a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Col 2:17).

O SÁBADO UMA DAS MAIS IMPORTANTES REVELAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO

Você vê isto? Sob esta luz, a verdadeira observação do Sábado torna-se uma das mais importantes revelações do Novo Testamento.

Cessar de viver por nossa própria vida e submeter nossas habilidades à inspiração de um Outro, está verdadeiramente no centro de todos os pensamentos e intenções de Deus.

É por isto que Jesus veio e morreu por nós. Foi para compartilhar conosco a vida Divina do Pai para que pudéssemos ser participantes de Sua natureza e sermos verdadeiramente JUSTOS.

Não admira que o Sábado seja um dos mais importantes dos mandamentos, sendo mencionado 137 vezes nas Escrituras.

Não é surpreendente, portanto, que a sua observância seja levada tão a sério por Deus e que seja enfatizada muitas outras vezes pelos profetas quando detalhando as fraquezas do povo de Deus.

A importância desta experiência, a centralização desta verdade é tão profunda que, se uma pessoa não a compreende, então ela realmente não começou a compreender a mensagem de Cristo Jesus.

A guarda do verdadeiro sábado, que resulta na substituição da nossa velha e perecível vida pela nova e eterna vida de Deus, é absolutamente indispensável.

Você guarda o dia de sábado?

Não pergunto se você vai trabalhar fora ou se mexe em seu jardim no domingo.

Nem há interesse em discussões infrutíferas sobre se sábado ou domingo é o dia apropriado para adoração.

Estas coisas pertencem inteiramente a outro campo. Se você está preso nelas, já está correndo sério risco de perder a realidade espiritual sobre a qual estamos falando.

O apóstolo Paulo estava temeroso disto quando falou aos crentes gálatas “Mas agora que conhecestes a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias e meses, e tempos, e anos.

Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós” (Gal 4:9-11).

Ele sabia que seus ouvintes tinham apenas compreendido a aparência superficial das Escrituras e negligenciado completamente a verdadeira mensagem.

Sua apreensão era que guardando uma ordenança terrena, eles estivessem demonstrando que não tinham compreendido o verdadeiro sentido.

Esta é, então, queridos irmãos, nossa presente consideração. Estamos entrando na verdadeira experiência diária do sábado?

Estamos verdadeiramente parando nossas próprias atividades e entrando no descanso de Deus?

Estamos vivendo por nossa própria vida ou permitindo que a vida de Um Outro nos domine e controle?

Quem é nossa motivação? A quem estamos expressando no dia a dia?

Jesus virá em breve. Somente aqueles que amaram o sábado estarão prontos.

Ouça a promessa de Deus: “Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, (outra versão diz ‘falar suas próprias palavras’) então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue no altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. É o Senhor quem fala” (Isaías 58:13,14).

HAVERÁ ALGUMA CONSEQÜÊNCIA?

Há, entretanto, um outro lado desta consideração. Durante a lei, aquele que violasse o sábado devia ser executado.

Aquele que se recusasse a parar de trabalhar era morto. Êxodo 31:15 diz: “Qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será morto”.

Este mesmo julgamento é repetido em Êxodo 35:2. Talvez você mesmo se lembre da história do homem que foi encontrado colhendo lenha para o fogo do sábado, quando os filhos de Deus estavam no deserto.

A congregação estava um pouco insegura sobre o que fazer com este homem. Então o trouxeram a Moisés e a Arão que, então consultaram a Deus.

E qual foi a resposta D’ele? “O homem seguramente deve morrer; toda a congregação deve apedrejá-lo no campo exterior” (Números 15:35).

Assim vemos que na velha Aliança as conseqüências de quebra do sábado eram extremamente severas. Deus mostrou claramente que este mandamento era sério e que não devia ser tratado com leviandade.

Mas agora que já temos idéia do que significa o sábado durante a Nova Aliança, o que devemos pensar?

É algo muito sério?

Há alguma conseqüência?

O cristão tem algo a temer referente à sua obediência a Deus no que concerne a entrar em descanso?

Tenho a impressão que a resposta da maior parte dos evangélicos é “não”.

“Uma vez que você recebe a Jesus,” eles dizem, “não há mais nada a temer”.

“Deus ama nos e não faria nada para punir ou causar algum desconforto a seus filhos”.

Este é um pensamento abrandado e temo que muitos cristãos desejam desesperadamente aderir a ele.

Entretanto, não é verdade.

As Escrituras são totalmente claras sobre isto.

Tanto agora como no futuro, Deus pode punir e disciplinar Seus filhos e irá fazê-lo! Hebreus 12:6 diz: “Pois o Senhor corrige ao que ama, e castiga a todo o que recebe por filho”.

Esta palavra “castigar” de acordo com o dicionário Webster, significa “punir como chicoteando, disciplinar especialmente com um chicote, uma vara ou semelhante.”

Amados irmãos, este não é um conceito da Velha Aliança, mas uma verdade do Novo Testamento.

O TRIBUNAL DE CRISTO

Sabemos pela Bíblia que todos nós iremos aparecer diante do tribunal de Cristo (II Cor 5:10).

Ali recebemos uma recompensa por aquilo que fizemos durante o nosso tempo aqui na Terra, seja bom ou ruim.

A maioria dos professores da Bíblia insistem que, sejam nossas ações “boas ou más”, receberemos uma bênção.

Parecem pensar que Deus é um tipo de simplório que realmente não sabe ou não se importa como o Seu povo se comporta.

Entretanto, a palavra “recompensa” não significa necessariamente uma coisa maravilhosa.

Significa que ganharemos aquilo que merecemos.

Se você acredita que pode plantar um estilo de vida pecador e colher as bênçãos de santidade, então você está enganado seriamente.

É certo que “aquilo que o homem semear, isto será o que colherá” (Gal. 6:7).

Este é um princípio inalterável.

Quando o Senhor voltar, irá punir seus filhos desobedientes?

Você pode estar absolutamente certo disto.

O próprio Jesus nos ensina que “o servo que conhecia a vontade do Senhor e não se preparou e não fez conforme a Sua vontade, será castigado com muitos açoites, mas o que não a soube e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe pedirá e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá” (Lucas 12:47-48).

Isto é algo que acontecerá quando Jesus voltar para julgar Seu povo (veja o verso 43).

Paulo segue esta afirmação sobre o tribunal de Cristo com estas palavras: “Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens” (II Cor 5:11).

Isto demonstra claramente que devemos temer algo se levamos vidas desobedientes.

Mas alguns irão discutir, “não está se referindo a descrentes?” Deixe-me perguntar-lhe; Quantos descrentes estarão diante do tribunal de Cristo?

Lá não haverá nenhum não cristão. Somente cristãos serão arrebatados e ressurretos nesta hora e estarão diante do Trono de Jesus.

Os descrentes, na verdade, serão julgados, mas somente mil anos mais tarde, no que é conhecido como “julgamento do Grande Trono Branco”.

Portanto, o que é ensinado nas Escrituras sobre o tribunal de Cristo se refere apenas a cristãos. Note que Paulo usa a palavra “nós” referindo-se a ele mesmo e aos outros crentes.

A Bíblia ensina também que o julgamento começa na casa do Senhor (I Pedro 4:17).

Se Deus não julga corretamente sua própria casa, como poderá julgar o mundo com justiça?

Vamos ser bem claros sobre uma coisa aqui. Quando falamos sobre Deus punir Seus filhos desobedientes, não queremos dizer que eles “irão para o inferno” ou estarão perdidos.

Deus não perde nem mata Seus filhos e filhas. Mas, como um Pai amoroso, Ele os disciplina, algumas vezes severamente, para o seu próprio benefício.

Isto será especialmente verdadeiro em Sua vinda.

Alguns podem argüir sobre este fato, alegando que podemos ser perdoados e lavados pelo sangue de Jesus.

Então, eles insistem, Deus não irá nos punir, mas nos perdoar. Não conheço nada mais precioso que o sangue de Jesus. É eficaz. É verdade que limpa todo pecado.

O perdão amoroso de Deus é algo que está no centro do evangelho. Entretanto, antes que o sangue de Jesus possa operar, há uma condição importante.

Precisamos nos arrepender e deixar o pecado. Nos tempos do Velho Testamento, quando alguém vinha trazendo uma oferta mas em seu coração não havia arrependimento e sim intenção de continuar no pecado Deus não aceitava a oferta de suas mãos.

Ele os considerava hipócrita. Se Deus não aceitava o sangue de um animal de um hipócrita, quanto menos aceitaria o sangue de Seu precioso Filho para livrar um filho pecador de seu justo castigo, quando ele pretende permanecer no pecado.

Heb 10:26 diz: “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectação terrível de juízo e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. Qualquer um que rejeitasse a lei de Moisés morreria sem piedade perante o testemunho de 2 ou 3 testemunhas. De quanto pior punição você supõe, ele será considerado merecedor, ele que pisoteou o filho de Deus, maltratou-o, considerou o sangue da aliança pelo qual foi santificado como uma coisa comum e insultou o Espírito da graça? Por que nós conhecemos quem disse: ‘a vingança é minha, Eu pagarei’, diz o Senhor. E, de novo, ‘o Senhor julgará o Seu povo’.”

Esta passagem se refere aos filhos de Deus que tentam tirar vantagem da graça e do perdão de Deus. Eles vivem vidas pecaminosas e acham que podem escapar com ela, suplicando pelo sangue de Jesus como se ele fosse uma tinta capaz de esconder o que eles são por dentro.

Quando você se arrepende genuinamente e completamente, Deus é capaz de limpar e perdoar você (I João 1:9).

Mas, se você não está pronto a deixar os seus pecados, não se iluda. Deus não é objeto de zombaria. Aquilo que você plantar, você também colherá (Gal 6:7,8).

Ele irá julgar Seus filhos e filhas e eles irão receber exatamente o que merecem por sua obediência ou desobediência.

Quando Ele voltar, será tarde demais para arrepender-se e receber perdão.

O trono da graça será substituído pelo trono do julgamento.

Com tudo isto em mente, vamos retornar nossa discussão sobre o sábado.

No coração e na mente de Deus este descanso é uma ordem extremamente importante. Hebreus 4:1 diz “Portanto, temamos que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus suceda parecer que algum de vós tenha falhado”.

Aqui aprendemos que realmente há algo para “temer”. A experiência de parar de viver por nós mesmos e por nossa própria vida não é algo para cristãos “espirituais” e “desenvolvidos”.

A expectativa de Deus é que todos nós experimentemos o descanso sábatico.

O Senhor Jesus proporcionou uma maneira para todos os seus filhos serem libertos daquilo que eram.

Ele morreu e ressurgiu para que nós também pudéssemos morrer para nós mesmos e viver pela sua vida da ressurreição.

Mas, e você? Tem usado seu tempo sabiamente para possuir tudo aquilo que o Senhor comprou para você?

Você como servo sábio e fiel está experimentando o verdadeiro descanso de Deus todos os dias?

Ou você está tirando proveito da graça e da bondade de Deus?

Você está simplesmente vivendo por si próprio e por sua própria vida, procurando seu próprio prazer e falando suas próprias palavras?

O sangue de Jesus é precioso para você ou apenas um jeito fácil de escapar à punição que você merece pelo tipo de vida que está levando?

Queridos amigos e irmãos, vamos examinar seriamente nossos corações por um momento. Verdadeiramente, todas às coisas estão “descobertas e patentes aos olhos Daquele a quem temos que prestar contas” (Heb 4:13).

Servos sábios e fiéis estarão realmente preparados para a Sua vinda.

DAVID W. DYER

Acesse: www.graodetrigo.com

sábado, 29 de novembro de 2008

Insatisfeito com a "Igreja"?

As necessidades espirituais não estão sendo atendidas e o povo de Deus está sedento e procurando águas límpidas.

A vasta maioria dos artigos nas seções de"Artigos Evangélicos" não tem a intenção de ser devocional em sua natureza, mas enfocam as necessidades expressas por aqueles que escrevem para Jornais, Revistas e Aconselhamentos Cristãos.

Julgando a partir do sempre crescente número de pessoas que estão insatisfeitas com a situação presente das  "Igrejas" e procurando outros lugares para adorar, este assunto precisa ser abordado com Urgência.

Quantos cristãos hoje estão se afastando de suas "igrejas" denominações e até mudando de localidades.

Quando olhamos atentamente para as reclamações, vemos que toda esta insatisfação é compreensível.

É claro que algumas pessoas estariam insatisfeitas mesmo se o apóstolo Paulo estivesse entre eles, mas julgando a partir dos comentários que recebemos — a maioria está reagindo à mania dos "planos, programas e controle" exercido  por homens que atualmente está varrendo a cristandade.

Em algum ponto na linha do tempo, a contagem de cabeças tornou-se mais importante que alimentar as necessidades espirituais e foi aí que a apostasia tem engrenado com carga total!

Uma por uma, as Denominações e também os Não Denominacionais caíram vítimas das exigências insaciáveis de um "ministério" pragmático, orientado para resultados e, nesse processo, ficaram cegos para a disposição do Diabo de ajudá-los a alcançar os números!

Em muitas denominações, muitos são apenas cristãos nominais e em muitos lugares o joio agora já é mais numeroso do que o trigo e os relativamente poucos que realmente conhecem ao Senhor estão sofrendo e procurando respostas.

Assim, é para esses que estão tentando se separar das situações espiritualmente improdutivas que dirigimos nossos comentários.

Primeiro de tudo, precisamos examinar atentamente as seguintes passagens das Escrituras:

"E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis." [1 João 2:27

O Espírito Santo literalmente faz sua residência dentro daqueles que nasceram de novo e os guia em toda a verdade:

"Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir." [João 16:13]

Ele revelará para nós as coisas de Deus:

"Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus." [1 Coríntios 2:10]

"As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais." [1 Coríntios 2:13]

Ele também nos revelará as coisas de Cristo:

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." [João 14:26]

O ponto é que o Espírito Santo nos guia e ensina à medida que caminhamos em direção à maturidade espiritual. Quando estudamos a Palavra de Deus e abrimos nossos corações e mentes à liderança do Espirito Santo, Ele prometeu nos ensinar em tudo aquilo que precisamos saber.

Agora, isto posto, surge uma questão lógica com relação aos "Ministros" e "pregadores": São eles absolutamente necessários para uma igreja existir?

A resposta é:"Não", provavelmente esta resposta deixará surpresos alguns irmãos! Um pregador enviado por Deus a uma assembléia particular de cristãos é uma dádiva para eles [Efésios 4:11] e ele (não ela!) servirá para ajudá-los a crescer espiritualmente, mas a ekklesia — o grupo de cristãos que chamamos de "igreja" pode funcionar sem ter um "Ministro".

Lembre-se que o Senhor disse:

"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." [Mateus 18:20]

Amados, os "dois ou três" reunidos para adorar em nome de Cristo Jesus constitui a definição neotestamentária de uma igreja (ekklesia) e eles serão abençoados no nível de sua devoção — não com base no número total de participantes, ou por estarem ligados a algum "Ministério"

Estamos convencidos pelas atitudes e ações da maioria das pessoas que freqüentam as "igrejas" denominações e não denominacionais  hoje que elas realmente não compreendem o conceito da adoração e do que é a Igreja.

Elas vão à "igreja" denominação ou não denominacional por  causa daquilo que poderão receber, em vez de para oferecerem a Deus suas orações e seu louvor.

Um serviço de adoração cristã deve ser a adoração a Cristo.

Quando nos reunimos para adorar, nossa ênfase deve estar em dar — não em receber. Entretanto, quando a atitude de nosso coração está correta em dar do nosso tempo, dos nossos talentos e do nosso tesouro, bênçãos tremendas são sempre recebidas.

É da natureza humana que todos queiram se sentir bem consigo mesmos e muitos irmãos até bem intencionados que se intitulam de "pastores" "presbiteros" "bispos" "reverendos" etc descobriram que o modo mais fácil de fazer as pessoas virem à igreja — e mantê-las fiéis na freqüência — é atender a essa tendência carnal.

O pastor ou "lider" "bem-sucedido" provavelmente estará na porta de saída da "igreja" após o serviço para cumprimentar (e freqüentemente abraçar a todos que estejam dispostos a aguardar sua vez na fila).

É interessante que essas exibições de "amor" pelo pastor são bem recebidas pela maioria das pessoas e alguns até ficam com seus sentimentos feridos se o "pastor" inadvertidamente os ignorar. Assim eles atendem a este "comichão" e lhes dará dividendos no que se refere aos números da freqüência dominical.

Os programas para a mocidade são enfatizados, por que se os adolescentes puderem ser mantidos contentes e entretidos, a mamãe e o papai provavelmente também estarão.

O estudo bíblico sério e a meditação sobre doutrinas bíblicas são deixados de lado! Preferem tocar uma música enlatada e amplificada — 99% da qual não é nada mais que letras insípidas e que imitam a música mundana da moda mais recente. Eles fazem as pessoas saltitarem nos dedos dos pés e observam os visitantes vindo a cada domingo.

Em seguida, certifican-se de enfatizar o emocional. Apertam todos os botões psicológicos possíveis com sermões baseados no tema "sinta-se bem consigo mesmo" e aí está! Em breve será necessário pensar em um programa de construção para mudarmos para um local maior.

Mas possa o Senhor ter misericórdia de todos os que caem presa disso e daqueles que erroneamente pensam que essas táticas são necessárias.

Se declararmos todo o conselho de Deus, seguirmos a direção do Espírito e ao mesmo tempo evitarmos toda carnalidade não for suficiente para encher os bancos, então que eles permaneçam vazios!

Temos plena certeza de que alguns grãos de trigo são muito mais valiosos do que toneladas de joio!

Os magníficos edifícios das "igrejas" são simplesmente isto — edifícios. Eles não são as igrejas. O povo de Deus é a igreja, e quando o povo deixa o edifício, a igreja sai com eles. Portanto, quando uma família ou um grupo de cristãos nascidos de novo se reúne em torno da mesa do jantar para orar, louvar ou estudar a Bíblia — eles são parte da igreja naquele casa! Em minha opinião esse tipo de "igreja nas casas" se tornará mais e mais prevalecente à medida que a apostasia se alastrar.

Durante os primeiros duzentos anos do cristianismo, as igrejas nas casas eram a norma, como também as perseguições. E, antes que o Senhor venha buscar Sua noiva no arrebatamento, bem que a história poderá se repetir.

Insatisfeito onde estamos?

Insatisfeito com todos os planos, programas e controle que apenas levantam poeira, mas que nos deixam sedento?

Sentimos que não estamos sendo alimentados espiritualmente?

Não consegui encontrar uma "Igreja" onde me sinta na casa do Pai?

Então procuremos e encontremos outras pessoas que pensem da mesma forma e combinemos  um encontro para adorarmos a Deus juntos com singeleza de coração, e não apenas para encher os bancos com seus corpos.

Lembremo-nos que não precisamos da autorização de alguma hierarquia eclesiástica para nos reunirmos. Como diz o comercial do tênis esportivo da Nike, "Just do it!" — Simplesmente façam isto!


Se  nunca colocamos nossa confiança como um participante do Reino Sacerdotal do Senhor Jesus Cristo, mas entendemos que este Sacerdócio é real e que o fim dos tempos está próximo e que a igreja não é uma Denominação ou um Prédio na rua tal, espero que este serviço seja uma bênção para nossa Verdadeira edificação em Cristo Jesus o nosso amado Senhor.

CCC – COMUNHÃO DO CORPO DE CRISTO

E-MAIL: ccc.riogrande@gmail.com

Acesse: www.alimentosolido.blogspot.com

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ADORADORES PROFISSIONAIS OU VERDADEIROS ADORADORES?

Amados irmãos em Cristo Jesus,


Tenho recebido, semana após semana, informações de irmãos que estão deixando as denominações em todas as partes do mundo, entretanto muitos que estão " saindo" de um sistema religioso (arraial) estão procurando algo ainda que satisfaça o que aprenderam na religião dos homens.


Espero que as palavras abaixo venham nos fortalecer para ajudarmos aos nossos amados irmãos que ainda precisam DESAPRENDER as coisas da religião dos homens.


O nosso desafio hoje é o de ACATARMOS as palavras do Senhor Jesus assim como Ele as disse:


No evangelho de João, em Jo 4.23,24,21. nos diz assim:
"Mas vem a hora, e agora é, em que os Verdadeiros Adoradores adorarão o Pai em espírito e e Verdade; porque o Pai também procura a tais que assim O adorem."
"Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e Verdade."
"A hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis O Pai."


A hora vem disse O Senhor Jesus, quando tanto "ESTA MONTANHA" como em "JERUSALÉM", bem como em qualquer outra localidade geográfica, outra qualquer estrutura física estabelecida, será considerada TOTALMENTE IRRELEVANTE para ADORAR.


Israelitas e Palestinos estão ainda se esforçando  para terem um lugar para Adorar.
Eles ainda acham que Jerusalém é essencial para a adoração a Deus.
Para os Muçulmanos Jerusalém é um lugar eternamente sagrado para se adorar a Deus.
Os Samaritanos adoram no monte Gerizim, os Judeus dizem que tem que ser só em Jerusalém.
Mas O Senhor Jesus falou aquela mulher Samaritana que OS LUGARES SÃO SEM EFEITO ALGUM.


Não quero me estender muito, mas PORQUE tanta preocupação dos irmãos com relaçõao ao "Lugar para adorar"?
Este assunto já esta chegando as raias da OBSESSÃO para muitos cristãos, eles querem algo visivel, eles querem  algo palpável.


Mas O Senhor Jesus disse:
Deus é Espírito, a adoração no monte não  será aceitável, a adoração em Jerusalém não será aceitável.


Se vamos adorar ao nosso Deus, devemos adorá-lo como Ele É, e não como os homens pensam que Ele É.
Infelizmente quantos hoje ainda precisam de CATEDRAIS e TEMPLOS para adorar, quantos ainda hoje no século XXI adoram somente no Domingo de manhã ás 9:00 ou talvez a noite as 19:00.
Hoje quando afirmamos que podemos adorar ao nosso Deus em todo e qualquer lugar, porque somos o Templo do Espírito Santo nos tomam como heréticos, simplesmente porque se "O LUGAR DE ADORAÇÃO FOSSE TIRADO" todo o sistema religioso cairia.


Não haveria razão para eles continuarem.
Amados irmãos, TODO o sistema religioso esta constituido sobre UM LUGAR.


Sim, Deus o nosso Deus reune o seu povo, mas reune seu povo em Si Mesmo, e o local se torna sem importância.
Amados, precisamos ajudar aos nossos irmãos que estão ESCRAVIZADOS a um lugar de adoração.
Quando um lugar se torna importante, quando muitos fazem alianças com um lugar, quando dão exclusividade a um lugar, quando declaram que tem que ser só naquele lugar, É AI QUE A ADORAÇÃO EM ESPÍRITO E EM VERDADE É USURPADA PELA ADORAÇÃO " neste monte" ou em "Jerusalém".


Muito cuidado pois os RELIGIOSOS de plantão, sempre gostam de  de nos dizer ONDE, QUANDO e COMO ADORAR.


O que O Senhor Jesus quis dizer, é que Deus não é um lugar, Deus não é um edifício, ou uma montanha; Deus é Espírito.


Amados irmãos, não podemos confinar o nosso Deus ou o seu mover somente no domingo pela manhã ás 9:00, depois de cantarmos um ou dois hinos.
Sei que NÃO SERÁ FÁCIL DESAPRENDER, mas não podemos confinar o nosso Deus a um lugar, O Senhor Jesus ministrou,a qualquer hora em qualquer lugar.
Ele ministrou nos campos, na montanha, nas ruas, nas casas, no lago, no poço, suas reuniões nunca COMEÇAVAM AS 9:00 e  ENCERRAVAM ás 11:00.


Seu serviço não estava CONDICIONADO a um lugar a um EDIFÍCIO RELIGIOSO e nem a um AUDITÓRIO.
Seu serviço não estava DEPENDENTE de propaganda pelos Jornais ou pela Televisão.
Não havia quem era o administrador da "CAMPANHA" ou diretor de Música ou de qualquer outra ordem.
Cristo Jesus o nosso amado Senhor nos mostrou como Glorificar O Soberano Deus.


Muitos aida poderão dizer, mas como ADORAREI A DEUS EM ESPÍRITO?
DESCOBRIREMOS ISTO quando chegar a hora que aprendamos que não é no monte e nem em Jerusalém, nem no sistema religioso, nem na Denominação, nem no meio das massas, nem nas "ORDENANÇAS" .


ADORAREMOS EM espírito e em Verdade, quando deixarmos todas estas coisas e ARREBENTARMOS ESTES IDOLOS e lançarmos suas IMAGENS de nossa frente, então não veremos homens, nem lugares, mas SOMENTE O SENHOR JESUS, e então compreenderemos o que é ADORAR EM ESPÍRITO.


Amados irmãos, amadas irmãs, TODA NOSSA VIDA É ADORAÇÃO, seja em casa, no trabalho, na reunião com os santos, ofertando ou fazendo qualquer outra coisa esta REALIDADE esta VERDADE deve estar em nós.


Senhor, abra os olhos do nosso coração para não sermos ADORADORES PROFISSIONAIS, mas ADORADORES VERDADEIROS, em nome do Senhor Jesus!


Infelizmente muitos irmãos bem "intencionados e até Zelosos" estão se utilizando de Hebreus 10.25 para COBRAR, AFLIGIR E CONDENAR outros irmãos, por não "Comparecerem nas reuniões deles" reuniões diárias e semanais em horários pré definidos.


Eles dizem: NÃO DEIXEMOS DE CONGREGAR, como se a expressão aqui referida fosse"koinonia" só que a expressão utilizada pelo Espírito Santo  é (EPISINAGOGE) .


Seria assim: Colocando as duas palavras juntas : EPI-SINAGOGUE, significando a Sinagoga de Cima, ou o MAIS ALTO ENCONTRO, A MAIS ALTA REUNIÃO, O MAIS ALTO DE TODOS OS AJUNTAMENTOS.
É por isso que o irmão Paulo tb testificou:
"E NOS RESSUSCITOU JUNTAMENTE COM ELE, E COM ELE NOS FEZ ASSENTAR NAS REGIÕES CELESTIAIS EM CRISTO JESUS" Ef 2.6.
Muitos bem intencionados, acham que por fazerem "um grande esforço " para se levantarem da cama no domingo de manhã, prepararem a familia e se dirigirem para aquele LUGAR estão convencidos de estarem satisfazendo a ordem divina de "NÃO DEIXEMOS DE CONGREGAR"


Hebreus 10.25 é mais, bem mais ELEVADO,  é assentado sim, com Cristo nas regiões celestiais.
Amados irmãos, não estou me opondo a nos reunir, mas me oponho a forma que tem sido feita, parece que a nova forma AINDA NÃO CHEGOU.


Ele nos ressucitou e nos fez ascentar juntamente com Ele nas regiões celestiais, e Ele nos fez para sermos reis e sacerdotes.
Não é na "igreja" no  domingo pela manhã que conhecemos este sacerdócio; É EM ESPÍRITO E EM VERDADE, É REUNINDO NA SINAGOGA DE CIMA, em realidade interior, todo momento, em todo lugar, em toda e qualquer situação.


Que O Senhor nos leve a este plano mais Alto, pois se cantarmos milhares de cânticos de louvor e pregarmos milhares de mensagens da Palavra de Deus e FALHARMOS EM TOCAR ESTE ALTO LUGAR não temos a "SUPERIOR SINAGOGA" e então estaremos nos reunindo e fazendo COISAS RELIGIOSAS do plano baixo da Alma.
Quem tem ouvidos que ouça.


Nos interesses de Cristo Jesus
silvio sizigos -


"FOSTES COMPRADOS POR BOM PREÇO; NÃO VOS TORNEIS ESCRAVOS DE HOMENS" 1 Co  7.23

sábado, 26 de julho de 2008

DESCULPA FREQUENTEMENTE USADA PARA NÃO SE SEPARAR DO SISTEMA RELIGIOSO DENOMINACIONAL. A IDOLATRIA DE JEROBOÃO.

Amados irmãos em Cristo Jesus,

Quão triste é ouvirmos dos lábios de professos Cristãos que :

"NÃO DEVEMOS JULGAR OUTROS CRISTÃOS !".

E esta tem sido a desculpa frequentemente usada para não nos separarmos do sistema religioso denominacional, só que muitos de nós precisamos DESAPRENDER o que nos ensinaram como se fossem verdades Bíblica e não são.

Realmente não podemos julgar os motivos das pessoas, pois somente o Senhor nosso Deus é o juiz dos motivos, das motivações, conforme Mt 7.1, 1 Sm 2.3 e 1Co 4.4,5.

Mas o que devemos julgar são as AÇÕES, os FRUTOS e as DOUTRINAS de uma pessoa, conforme 1 Co.10.15, 14.29, 1Co 5.12,13, Mt 7.15,20.

Chegará o dia em que o Senhor nosso Deus irá executar o seu JULGAMENTO sobre tudo aquilo que foi feito pelos homens sem as Suas ORDENS.

Quero citar aos amados, para vossa meditação:

A IDOLATRIA DE JEROBOÃO.

O rei Jeroboão trouxe para Israel um novo sistema de adoração que era puramente da sua invenção.

Ele não tinha a palavra de Deus para fazê-lo.

Entretanto, ele fez dois novos centros para adoração em Israel: Betel e Dã.

Ele também estabeleceu um novo sacerdócio nestes lugares os quais eram "PARECIDOS" com a ordem de Deus em Jerusalém.

Ele fez isto para dar ao povo um sentimento de que sua nova ordem de coisas era de Deus, pois ela tinha a aparência da ordem de Deus em Jerusalém.

Mas, ele fez com que Israel PECASSE  por encorajá-los a adorar ali! É só lermos em 1 Rs 12.28-33.

É também desnecessário mencionar que isso desgradou ao Senhor nosso Deus.

Não muito tempo depois, O Senhor ENVIOU um profeta a Betel para clamar contra o ALTAR que Jeroboão havia construido ali.

O profeta,

"CLAMOU CONTRA O ALTAR, POR ORDEM DO SENHOR, DIZENDO: ALTAR, ALTAR! ASSIM DIZ O SENHOR: EIS QUE UM FILHO NASCERÁ À CASA DE DAVI, CUJO NOME SERÁ JOSIAS; O QUAL SACRIFICARÁ SOBRE TI OS SACERDOTES DOS ALTOS QUE SOBRE TI QUEIMAM INCENSO, E OSSOS DE HOMENS SE QUEIMARÃO SOBRE TI" (1 Reis 13.1-3).

Devemos notar bem que o Profeta clamou contra o altar, o Profeta não clamou contra o povo que adorava ali!

O altar com seu novilho, sendo  o ponto focal da adoração em Betel, representa todo o sistema de coisas que Jeroboão estabeleceu. 

Este ponto é que deve ficar bem claro!

NÃO CLAMAMOS (OU JULGAMOS) CONTRA NOSSOS IRMÃOS QUE ESTÃO MISTURADOS COM A CONFUSÃO NA CASA DE DEUS DE NOSSOS DIAS, COM SUAS PREFERÊNCIAS, COM SUAS PLACAS, COM SUAS DENOMINAÇÕES,  MAS CLAMAMOS CONTRA O SISTEMA, PORQUE ELE NÃO É DE DEUS!

A mensagem do profeta preocupou grandemente Jeroboão e ele bateu no Profeta, mas ao faze-lo, sua mão se secou.

Mesmo assim, o Profeta orou pela restauração da mão de Jeroboão, provando que o profeta de Deus não tinha intenção de atacar Jeroboão.

O que o Profeta queria era o bem e a benção para a nação de Israel.

Quando falamos contra o sistema religioso de nossos dias, muitos cristãos se ofendem assim como se ofendeu Jeroboão.

Muitas vezes alguns cristãos dizem que estou ofendendo a igreja, mas quem está ofendendo ao nosso Deus são os meus queridos e amados irmãos, inventando uma ordem de coisas que não foram determinados pelo nosso Deus.

"PORQUE SE TORNO A EDIFICAR AQUILO QUE DESTRUÍ, CONSTITUO-ME A MIM MESMO TRANSGRESSOR" Gálatas 2.18.

Como me entristece ver e ouvir de cristãos que dizem que viram A ORDEM DE DEUS PARA A IGREJA ainda concordando com o SISTEMA DENOMINACIONAL criado pelos homens sem a ordem de Deus.

Não é da vontade de Deus abandanarmos as suas ordens e seguirmos as invenções dos homens assim com aconteceu com Jeroboão.

Mas a história não termina aí, ainda em Reis 13, nos faz lembrar que havia um Profeta velho de Betel.

Este Profeta velho de Betel, tentou tomar o Profeta novo de Judá, que foi enviado pelo Senhor para clamar contra a adoração não Ordenada por Deus em Betel, para ter comunhão com ele no mesmo lugar contra o qual clamou!

O profeta velho fez isso, com a intenção de aliviar sua consciência, pois ele é quem era o Profeta de Betel.

A verdade é que o profeta de Judá não deveria ter tido comunhão com aquele lugar rejeitado pelo Senhor, entretanto o Profeta de Judá concordou e comeu naquele lugar que o Senhor havia dito para não ter comunhão.

Sabemos muito bem qual foi o destino do profeta de Judá:

UM LEÃO O ENCONTROU NO CAMINHO E O MATOU.

Amados irmãos devemos tomar como advertência para nós mesmos.

Ter comunhão com um sistema contrário à vontade e ordem do Senhor é uma afronta ao nosso Deus.

Encerro dizendo que fazer a vontade de Deus nos torna pessoas felizes. Quando voltamos a SIMPLICIDADE de Cristo, a simplicidade Bíblica sem todos os acessórios do "cristianismo" moderno, é de fato uma grande benção e um grande Privilégio.

Estas palavras necessitam de fé e de obediência para que sejam praticadas, falo estas palavras com amor.

Infelizmente muitos hoje na igreja não querem palavras que lhes toquem as consciências, por isso os deixamos aos cuidados do Senhor.

Fraternalmente

silvio sizigos

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Auto-Estima para Cristãos?

Publicado em 4/24/2008 11:36:28 AM em www.jesussite.com.br

Autor: Martin e Deidre Bobgan
Fonte: Revista Chamada da Meia-Noite

Crianças e adultos precisam realmente de auto-estima? A baixa auto-estima conduz a sérios problemas na vida? Os pais deveriam se esforçar para desenvolver a auto-estima em seus filhos? A Bíblia incentiva a auto-estima? Muitos cristãos têm suposições sobre este assunto; mas, o que diz a Bíblia? O que dizem as pesquisas?


A gênese da auto-estima
O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.


Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema até a queda.


Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim, em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).


O ego pecaminoso
Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de auto-justificação. Primeiro Adão culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação, auto-justificação, hipocrisia, auto-realização, auto-difamação, auto-piedade, e outras formas de auto-focalização e egocentrismo.


Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal, que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.


As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização, de perdão."


A resposta cristã para o mundo
Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).


Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de humildade e servidão - com ênfase no jugo - num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).


Nenhum mandamento para amar a si próprio
Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros, a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude pecaminosa.


Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-valorização e amor-próprio.


Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover uma teologia desprezível.


Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser um inimigo terrível - a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.


As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima
Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de 735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.


A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:
Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da responsabilidade social e pessoal.(1)
A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria "dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)


Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?
Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as seis áreas seguintes:

1. Crime, violência e reincidência;
2. Abuso de drogas e álcool;
3. Dependência da Previdência Social;
4. Gravidez na adolescência;
5. Abusos sofridos por crianças e esposas;
6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.


Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?


David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:
Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40 dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)


Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-estima.


Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da auto-valorização e do amor a si próprios. Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12. Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.


O amor bíblico
Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima, tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do ensino da igreja.


O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.


A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor. Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então, se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jó 4.19-21).


Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como somos e desenvolvermos o nosso próprio valor. (Martin e Deidre Bobgan BDM 12/97 - extraído e/ou adaptado das edições 3-4 e 5-6/96 da PsychoHeresy Awareness Letter - http://www.chamada.com.br/).


Notas:
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1. California Task Force to Promote Self-Esteem and Personal and Social Responsibility. "1987 Annual Report to the Governor and the Legislature", p.V.
2. Andrew M. Mecca, "Chairman's Report". Esteem, Vol.2, nº 1, fevereiro de 1988, p.1.
3. Andrew M. Mecca, Neil J. Smelser e John Vasconcellos, eds. The Social Importance of Self-Esteem. Berkeley: University of California Press, 1989.
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Divulgação: http://www.juliosevero.com/
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