Esse blog é para todos aqueles que sentem sua responsabilidade na causa do Senhor, para aqueles que honesta e verdadeiramente levam a sério as coisas do nosso Deus. É um apelo a todos que desejam ser cooperadores de Deus, que procuram servir ao Senhor Jesus de acordo com Seus mandamentos e não de acordo com suas preferências.

domingo, 30 de março de 2008

Comunhão em Alegrete - "Também Disse Deus" - Gino Iafrancesco

Alegrete
Paz e Graça Irmãos!!!
É com muita alegria que disponibilizamos a gravação da mensagem "Também Disse Deus", compartilhada pelo irmão Gino Iafrancesco na comunhão que ocorreu no dia 15/12/2007 na cidade de Alegrete, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Possa o Senhor edificar os irmãos com essas palavras da mesma forma que a nós.
Um abraço!!!

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O Exemplo Da Etiópia/Restaurando A Autoridade De Cristo

Paz e Graça aos Amados!!!!
Trago neste artigo uma citação do livro "Deixe Meu Povo Ir", do irmão David Dyer (título em Inglês The One Tru Church), falando sobre a questão da LIDERANÇA NA IGREJA. Que o Senhor os Abençoe com essas palavras:
"
O EXEMPLO DA ETIÓPIA
Talvez muitos imaginem que, se o peso da autoridade humana fosse subitamente retirado da igreja, seria o caos. Outros podem pensar que a maioria dos crentes, sem o suporte das instituições cristãs, iria simplesmente apostatar. Talvez os encontros cessassem, o evangelismo iria se reduzir pela metade e o ministério iria desaparecer. Todavia, nós temos vários exemplos na história recente que parecem falar algo mais.
Permitam-me repetir aqui uma história que eu ouvi.
Alguns anos atrás, num país chamado Etiópia, os comunistas tomaram o poder. Como parte de sua estratégia de criar um estado ateu, eles fecharam todas as igrejas e aprisionaram todos os pastores.
Pensaram que poderiam acabar com todo este despropósito religioso.
Então, o que aconteceu? Qual foi o resultado desta completa remoção de toda autoridade posicional e adereços religiosos? A Igreja foi posta de lado e se desintegrou? O resultado foi desordem e confusão? Não! Pelo contrário, aconteceu o oposto disso. O reavivamento irrompeu. Sem instituições humanas e autoridades terrenas, cada pessoa teve que procurar o Senhor por Si mesma. Eles tinham que orar. Necessitavam procurar comunhão uns com os outros. Tinham que aprender a tocar em Deus por si mesmos, a ouvi-lo e a Lhe obedecer.
Sem ninguém mais para carregá-los, sem instituições religiosas para supri-los com programas, atividades e entretenimentos, eles foram deixados apenas com Deus, o único de quem podiam depender.
Segundo o relato que ouvi, quando os comunistas tomaram posse, havia cerca de 5 mil crentes no país. Em um curto período de tempo, talvez alguns anos, este número explodiu para 50 mil. A remoção dos aparatos religiosos, a ausência de todos os adereços da liderança e da autoridade humanas, tornou-se uma grande bênção. Deus foi realmente capaz de liderar Seu povo! Surpreendentemente, Ele foi realmente capaz de ser para eles a Cabeça sobre todas as coisas. E a Sua autoridade mostrou-se muito mais poderosa e eficaz que o tipo humano.
Estas pessoas não podiam planejar reuniões. Se o fizessem, havia uma grande possibilidade que as autoridades descobrissem e prendessem a todos. Então eles tinham que seguir o Espírito Santo.
Tinham que sentir quando e onde deveriam ir para se encontrarem com outros crentes. Surpreendentemente, quando chegavam à casa de algum irmão, muitos outros irmãos já estavam lá reunidos.
Em vez de depender de um homem para organizar e dirigir a sua igreja, eles tinham que procurar a Deus. A cada dia, tinham que ouvir Dele para onde ir, para quem ministrar, com quem orar, com quem compartilhar o Evangelho. A vida deles era de total dependência de Jesus. E funcionava! Não havia confusão ali. Não havia caos. Em vezdisso, todos os membros do corpo trabalhavam juntos em harmonia, simplesmente seguindo a direção da única Cabeça.
Era exatamente deste jeito que a igreja funcionava no livro de Atos. Sabemos que os crentes se reuniam diariamente de casa em casa (At 2:46). Os apóstolos estavam diariamente ensinando no Templo e também nas casas. Sem dúvida, muitos irmãos cheios de dons circulavam entre os outros ensinando, encorajando-os, orando, curando, profetizando, operando milagres, etc.
Mas, quem organizava tudo isto? Era Pedro quem fazia o esquema de visitas dos pastores a várias casas? Era Tiago ou João quem planejava os diferentes encontros nos lares ou preparava um pequeno texto para ser ensinado por algum dos líderes de grupos nos lares? Quem estava no controle? Quem estava dirigindo a igreja? Era Jesus. Era o Espírito Santo quem estava dirigindo e orquestrando todas as atividades da igreja.
Eles não precisaram que seres humanos fizessem isso. Não precisaram depender de homens. Não havia confusão. Não era uma grande desordem. Ninguém precisava manobrar todas as coisas nem dizer a todos o que fazer. Não havia necessidade de uma grande organização e de muito planejamento. E ainda assim, tudo funcionava bem. O evangelismo acontecia. As necessidades eram supridas. Os crentes eram edificados e fortalecidos na fé.
Os muitos ministérios e encontros pareciam acontecer em algum tipo de moda coordenada. Isto acontecia porque todos estavam sendo dirigidos pela mesma Pessoa. O próprio Senhor ressuscitado estava entre eles dirigindo cada aspecto da igreja. Ele, a Cabeça, estava controlando cada movimento de Seu próprio Corpo.
Como precisamos de uma dose deste tipo de cristianismo, hoje!
Como nós, povo de Deus, precisamos retornar a Ele como nosso líder, mestre e guia. Se nós pudéssemos, por fé, olhar para Ele para que dirija nossas vidas diárias e nossa experiência de corporação, não há limite para o que Ele poderia fazer em nosso meio. A verdade é que, em vez de ajudar a Deus com todas as nossas figuras e estruturas de autoridade, nós estamos realmente impedindo a Sua obra entre nós.

RESTAURANDO A AUTORIDADE DE CRISTO
Nós, povo de Deus, precisamos retornar a uma caminhada de fé.
Precisamos nos arrepender de tudo o que temos feito para substituir Seu governo e restaurá-lo ao Seu legítimo lugar entre nós. Já é tempo, não, já passou o tempo de colocarmos de lado todos os substitutos, tudo o que ocupe o Seu lugar no meio de Seu povo. Somente deste modo começaremos a experimentar o Cristianismo do Novo Testamento.
Somente retornando a Ele como nossa Cabeça e nosso líder, iremos ver Seu poder e Sua glória no meio de nós. Somente se restaurarmos todo poder e autoridade da igreja para Jesus Cristo é que poderemos ver um verdadeiro reavivamento como resultado. Ele é capaz e está pronto para liderar Seu Povo.
Você vê, quando tentamos estabelecer figuras de autoridade, criamos um tipo de gargalo na igreja. Isto é o que chamo de “problema de funil” Os homens são finitos. Seu tempo, atenção e energia são limitados. Sua capacidade, imaginação e mesmo revelação sobre a obra de Deus é restrita. Então, quando os elevamos como nossas cabeças, as atividades do Corpo de Cristo se tornam truncadas. Com o homem na direção, os membros não são livres para seguir Jesus. Tudo precisa ser checado “através do funil”da liderança.
Suponha, por exemplo, que a irmã Ruth sinta que o Senhor deseja que ela comece um estudo bíblico para mulheres em sua casa.
Antes de fazer isto, ela precisa pedir a autorização do pastor. Ela não quer ser vista como rebelde. Não quer que os outros pensem que ela está desafiando a autoridade dos líderes, então ela precisa pedir autorização antes. Mas, o pastor está ocupado. Talvez tenha acabado de brigar com sua mulher ou esteja em uma crise familiar. Ele reluta em que Ruth comece um estudo bíblico sem sua supervisão. O que ela poderia ensinar? O que poderia acontecer? Se qualquer coisa der errado, ele será responsabilizado e terá que extinguir o fogo. Então, ele diz: “Olhe, eu não tenho tempo para lidar com isto agora. Talvez uma outra hora.
Vamos pensar nisto” ou qualquer outra resposta semelhante. Assim, Ruth não é realmente livre para seguir ao Senhor. A liderança humana se torna um gargalo para o fluir das direções de Deus.
Este é apenas um entre os milhares de exemplos. Este tipo de problema é endêmico com qualquer tipo de autoridade humana. Todos os membros do Corpo de Cristo têm dons. Portanto, todos se tornam ministros, exercendo seus dons em benefício dos outros. Mas, nenhum homem ou mesmo nenhum grupo de homens é capaz de supervisionar tudo isto. Somente alguém infinito poderia coordenar e direcionar isto.
Então, quando o homem está encarregado, uma imensa parte deste ministério desaparece. O funil no topo da pirâmide da autoridade o restringe. Ninguém é simplesmente livre para seguir o Senhor e fazer o que Ele diz. Deste modo, a autoridade humana, em vez de ajudar o trabalho de Deus, grandemente o impede.
Quantos homens e mulheres de Deus estão apostatando e perseguindo as coisas do mundo porque não havia lugar para seus dons e ministérios na igreja? Eles não se adequaram ao programa. As atividades do grupo simplesmente não deram tempo ou espaço para elas. Seus dons e seus chamados não foram reconhecidos. Talvez a estrutura organizacional só tenha deixado lugar para uns poucos membros cheios de dons, enquanto o resto só podia se sentar passivamente nos bancos e ouvir. Talvez o líder se sentisse ameaçado por sua unção ou seus dons, então ele os lançou fora. Este e muitos outros males são o resultado da autoridade humana e da estrutura terrena na igreja.
Mas, que diferença quando Jesus está na liderança! Então todos os membros são livres para funcionar, enquanto Ele os dirige. Seus dons e talentos são necessários. É precisamente “o auxílio de todas as juntas” (Ef 4:16) que algum outro membro está precisando para derrotar seu pecado, ser curado de alguma doença ou liberado de alguma força dominadora.
Com Jesus dirigindo todos os movimentos de Seu Corpo, cada necessidade é suprida. O poder do Espírito Santo está mais em evidência já que cada um está respondendo a Ele e obedecendo a Ele.
O Corpo é edificado muito mais rápida e eficientemente, porque cada um está fazendo o seu trabalho sem restrições. Tudo é bem coordenado, porque uma Cabeça está no comando.
Talvez o irmão Felipe, o evangelista, pudesse ser um bom exemplo aqui. Ele sentiu que o Espírito Santo estava lhe dizendo para ir até o meio do deserto e permanecer lá (At 8:26). Isto parece ser um estranho tipo de liderança. Então, o que fez ele? Foi pedir permissão a Pedro? Foi pedir conselho a João? Tiago o aconselhou algo assim: “Olhe, irmão, isto parece estranho. Porque Deus iria querer você no meio do deserto? Provavelmente foi apenas imaginação sua ou um espírito mau.
Precisamos dos seus dons aqui, onde estão os crentes e não nomeio do deserto. Não, acho que você não deve ir.”? Em vez disso, Felipe obedeceu a Deus. Consequentemente, ele levou um servo da rainha da Etiópia a Cristo e, muito provavelmente, esta nação inteira foi impactada com o evangelho naquele tempo. O resultado de sua obediência foi fruto espiritual. É precisamente assim que deveria ser hoje, se nós déssemos a Deus a chance de nos liderar.
"
DYER, David W. Deixe meu povo ir. (Pgs. 134-139)

quarta-feira, 26 de março de 2008

A Nossa Unidade

Possa ser este o nosso comum sentimento:

Pai, faz-nos um

pois tem nos dado Tua glória

pra que sejamos um.

Perdoa-nos as ofensas.

Olhamos as diferenças

quando Teu amor já nos uniu.

O Teu amor já destruiu

o que nos separava, faz-nos um.

A nossa unidade, a nossa unidade,

irá trazer a Glória do Senhor.

A nossa unidade, a nossa unidade,

Irá trazer a Glória do Senhor.

E o Brasil saberá, e o mundo saberá,

que Jesus Cristo é o Senhor,

o Salvador que o Pai nos enviou.

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(Diante do Trono)

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sábado, 8 de março de 2008

O SACERDÓCIO

Quando, no século XVI, Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta daquele templo, acabava de iniciar o movimento que  hoje conhecemos por “Reforma.”  Sua intenção foi a de expor os erros da Igreja a trazê-la volta a Deus. Naqueles dias grande parte da revelação divina havia sido perdida. Muitos aspectos elementares da vida espiritual, tais como a salvação pela fé, hoje considerados certos e indiscutíveis, eram então desconhecidos. Deus, naquela época, usou Lutero para mostrar que o Cristianismo seguia por um caminho errado, contrário à Sua vontade. No entanto, muitos enganos e desvios do cristianismo não chegaram a ser notados por esse irmão e, à medida que passaram os séculos, Deus continuou a revelar outras verdades esquecidas, como, por exemplo, o uso e função dos dons espirituais e o verdadeiro significado da adoração e da santificação. O que se pode notar é que, desde o tempo de Lutero, tem havido um contínuo aumento das revelações divinas para o Seu povo.

Mas essa evolução ainda não terminou e prosseguirá até que Cristo venha em Sua glória. Por essa razão, devemos estar sempre prontos para receber a orientação de Deus e agir de acordo com o que Ele atualmente estiver nos revelando. A exposição que passo a fazer representa parte do que, segundo penso, Deus deseja restaurar nestes dias. Em verdade, não chega a ser algo de “novo.” Tampouco é minha própria e independente revelação. São aspectos compreendidos por muitos cristãos sinceros por pelo menos um século. Não obstante, como veremos, as tendências naturais do homem tornam tais verdades difíceis de praticar e preservar.

Desde o princípio os desejos de Deus para o homem são os mesmos. Ele anseia continuamente andar conosco em intimidade e doce comunhão. Era esse o Seu propósito ao criar Adão e ao chamar para Si os filhos de Israel e, por certo, é o seu desígnio hoje em relação à Igreja. Esse desejo amoroso tem em mira não só o corpo como um todo, mas também cada um de nós individualmente. A intenção de Deus é estabelecer conosco um relacionamento íntimo, o qual transformará nossa natureza e caráter, para serem como os Seus.

No início Deus trabalhou apenas com indivíduos, como Noé, Sete e Enoque. Posteriormente é-nos apresentada a idéia de “povo de Deus”, ao lermos a respeito de Moisés e dos Israelitas no deserto. Mas mesmo naquela época Ele não buscava apenas uma multidão de adeptos religiosos. Ao contrário, o que desejava ardentemente era um relacionamento pessoal e íntimo com cada um.

Já no começo, cerca de três meses após a saída do Egito, Deus falou a Moisés com relação aos Israelitas.  Revelou sua intenção original e mais sublime para com eles. Disse Ele: “vós me sereis reino de sacerdotes...” (Ex. 19:6). Essa declaração demonstra o tipo de relacionamento que Deus pretende ter com cada um de nós. Ele planejou uma intimidade que os qualificaria a estarem em pé em Sua presença e a desempenharem as funções sacerdotais. Entre elas incluía-se o ministrar a Ele em adoração e intercessão e, a seguir, ministrar a outras pessoas, a partir do que fluísse de Sua presença durante aqueles momentos.  Seu plano não era simplesmente que aprendessem a seu respeito e, depois, se envolvessem periodicamente com algumas atividades religiosas. Nosso Deus desejava intensamente que seu povo o conhecesse e se relacionasse com Ele pessoal e intimamente.

Entretanto, é claro que os filhos de Israel fracassaram, não entrando nesse relacionamento com Deus. Quando Ele começou a aproximar-Se e a revelar-lhes Sua santidade no monte Sinai, afastaram-se Dele e transferiram a incumbência a um único homem, dizendo a Moisés: “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Ex. 20:19). “...O povo estava de longe em pé; Moisés, porém, se chegou à nuvem escura, onde Deus estava” (v. 21). O coração daquelas pessoas não estava correto para com Deus, e, por isso, quando Ele passou a falar-lhes, não puderam suportar. Exatamente naquele instante, abandonaram o nobre chamamento que Deus lhes fizera e estavam satisfeitos em deixar que outro indivíduo se relacionasse com Deus em seu favor. Em vez de se arrependerem, depois de ouvirem as palavras sobre a justiça divina, e de permitirem que os limpasse, decidiram aumentar ainda mais a distância entre eles e Deus e acabaram por colocar um mediador que arcasse com toda a responsabilidade em seu benefício.

Esse afastamento do ideal divino logo produziu seus frutos. Enquanto Moisés gastava tempo na presença de Deus, o povo foi seduzido pelas próprias paixões. O relacionamento pessoal com o Criador era tão limitado, que logo estavam duvidando de Sua existência e de Sua capacidade para cumprir promessas feitas. A solução encontrada foi criar para si mesmos um deus impessoal, profano e de fácil manipulação - um deus que não os amedrontasse e cuja presença não exigisse algo que não conseguiam praticar. A essa ponto, Deus os abandonou quase totalmente e tornaram-se inaptos para andar de acordo com a Sua intenção original (Ex 32:9-10).

É provável que, por não haver o coração do povo em geral correspondido à Sua vontade, tenha Ele designado um grupo especial de sacerdotes. Talvez a tribo de Levi tenha sido escolhida porque estava pronta para ouvi-Lo, ao menos até certo ponto, bem como para executar Seus julgamentos (Ex 32:28). Vemos, portanto, que com a ordenação de um sacerdócio especial, para se aproximar de Deus pelo povo, a maioria da assembléia perdeu o privilégio de se tornar aquilo que seu Criador desejava que fosse. O sacerdócio levítico transformou-se numa espécie de obstáculo ou barreira, destinado a fazer Deus parecer mais remoto, de modo que se sentissem mais à vontade.

Uma descrição semelhante é encontrada no livro de I Samuel. Os filhos de Israel nunca haviam tido um rei até então. O pensamento de Deus era que fossem únicos entre os povos - um povo governado exclusivamente pelo Deus poderoso e invisível. Eles, contudo, rebelaram-se contra tal proposta. Para se adaptarem a essa forma de governo, era necessário que cada um deles mantivesse um relacionamento pessoal com Ele. Isso não era fácil, principalmente para o homem natural. Portanto, aquelas pessoas uma vez mais rejeitaram os objetivos divinos e insistiram em ter um rei terreno. Desejavam por um líder palpável - um humano que pudessem enxergar, alguém que assumisse a responsabilidade de guiá-los, alguém que se colocasse entre eles e Deus. Samuel foi totalmente contrário a essa outra proposta. Mas Deus o confortou, dizendo: “Não se rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles” (I Sm. 8:7).

Esse episódio nos traz para a situação de hoje. Não é de se espantar que haja grandes semelhanças entre os cristãos e o povo de Deus do Velho Testamento. A história da Igreja informa que, logo após a partida dos apóstolos, os líderes das igrejas começaram a obter um destaque cada vez maior. Bispos passaram a estender sua autoridade para além de uma cidade, por fim “cobrindo” regiões inteiras. Mais e mais ênfase foi colocada em posições religiosas e sobre a necessidade de submissão àqueles que as ocupavam. Essa tendência continuou através dos séculos até atingir seu apogeu com o aparecimento de chefes supremos, “infalíveis”. Pouco depois, as Escrituras foram completamente arrancadas das mãos das pessoas e essa inclinação por um intermediário, sobre a qual estamos comentando, chegou à sua expressão mais intensa. Tal avanço não deveria nos surpreender e, a menos que se faça um esforço conjunto contra essa tendência humana e natural, todos os movimentos cristãos se deixam levar para essa direção.

Atualmente, embora o protestantismo tenha feito algum progresso, libertando-se da escravidão, das trevas e da idolatria encontradas no sistema do qual saiu, infelizmente ainda conserva alguns de seus erros. A despeito de as Escrituras ensinarem o sacerdócio de todos os cristãos (I Pe 2:5,9), a maior parte do moderno cristianismo o nega na prática. O que vemos em grande parte hoje nas igrejas é o ministério de apenas um ou, quem sabe, de uns poucos indivíduos escolhidos, ao passo que a maioria permanece como passiva observadora.

Compreende-se perfeitamente o fato de geralmente não rotularem de “sacerdócio” a condição reinante entre os grupos cristãos. Seria um termo manifestamente anti-bíblico. Em substituição, temos outros títulos, tais como os de pastor, reverendo ou ministro.  Contudo, a função dessas pessoas é, normalmente, quase igual ao serviço desempenhado pelo sacerdote levita.  São eles que “ouvem de Deus,” transmitem a maior parte dos ensinamentos e do aconselhamento, cuidam da organização etc. É lamentável, mas a verdade é que em muitos casos o “pregador” é obrigado a fazer quase tudo.

Já que essa é a situação predominante nos grupos cristãos hoje em dia e, ao que parece, universalmente aceita, muitos, talvez, perguntarão admirados o que haveria de errado em tudo isso. Para chegarmos à resposta, devemos, primeiramente, abandonar nosso gosto e concepção pessoais e ter uma reverência genuína pelos interesses e objetivos divinos. Se o homem fosse a única parte em jogo nessa situação, nossa discussão não precisaria ser levada tão a sério.  Acontece que estamos aqui procurando entender e satisfazer as exigências de Deus e, por essa razão, devemos abordar o assunto com acatamento e temor. Mas isso não é tudo. Deveria estar patente para nós que Suas intenções visam, também, ao nosso próprio bem. Em verdade, quanto mais enxergarmos a vontade de Deus, mais perceberemos que Suas diretrizes e exigências não objetivam apenas Sua própria conveniência mas, destinam-se, igualmente, ao nosso eterno benefício.

O plano de Deus para a Igreja é duplo. Primeiro, Ele nos instruiu a levar as boas-novas até aos confins da terra. Em segundo lugar, quer que sejamos transformados na Sua imagem. Pois bem, se formos cumprir essas instruções total e eficazmente para atingir tais objetivos, precisaremos antes ser pessoas íntimas de Deus! Cada um de nós tem de entrar num relacionamento próximo e pessoal com o Criador e preservá-lo. Todos fomos convocados para ser sacerdotes. Desse relacionamento, então, brotará o ministério sacerdotal, permitindo que os desígnios de Deus sejam atingidos.

Jamais deveríamos depender de líderes ou de indivíduos dotados, para darem conta de tudo. Não deveríamos apoiar-nos em organizações internacionais, nem em animadas campanhas. Todos nós arcamos com uma parte dessa responsabilidade. A verdade é que se não estivermos ativamente engajados no trabalho de ministrar aos outros, quer pela pregação do evangelho, quer pelo exercício de nossos talentos espirituais, já caímos no erro. Deus espera que cada um de Seu povo esteja empenhado em seu trabalho. Somos todos ministros e todos fomos chamados e ordenados por ele para realizar um trabalho do serviço sacerdotal até a sua volta (Jo. 15:16).

Quando Jesus Cristo ascendeu ao Pai, deu dons à sua Igreja. Esses talentos ou dons espirituais não foram só a uns poucos escolhidos, mas a todos (I Co. 12:7).  Cada função e cada parte é vital, à semelhança do que acontece com nossos diferentes órgãos e membros.  Quando uma parte aparentemente pequena ou insignificante não está funcionando normalmente, todo o resto sofre. Dá-se o mesmo com a Igreja hoje. Quando todo o trabalho é feito pelos superdotados, talentosos ou treinados, existe uma grande perda para o Corpo de Cristo e para Deus. Deveríamos nos interessar seriamente por essa verdade. Pouco importa o que você pensa de si mesmo ou de suas habilidades espirituais.  Também não têm importância as diferenças existentes entre você e os demais. Mesmo aqueles que possuem um só talento são e serão solicitados por Deus a usá-lo ao máximo (Mt. 25:14-30). Se nos acovardarmos, comparando-nos com outros, ou se ficarmos temerosos e não fizermos nada, teremos de prestar contas um dia ao nosso Criador. Temos, é certo, o privilégio, mas também a séria responsabilidade de descobrir diante de Deus a que trabalho Ele nos chamou a realizar, para então começar-nos a aprender pelo Espírito Santo a nos exercitar na função que nos foi confiada.

Sem esse tipo de ministério, não cresceremos adequadamente. Sim, talvez obtenhamos algum progresso-principalmente no início -  mas, para que de fato atinjamos a maturidade, nós mesmos precisamos começar a ministrar. A medida que dermos, mais nos será dado.  Trata-se de uma lei espiritual. Se somos meros recebedores - semana após semana escutando de outros que gastaram seu tempo na presença de Deus - nosso conhecimento provavelmente aumentará, mas nossas vidas não serão mudadas. Essa é a infeliz condição de muitos e muitos na Igreja de hoje. Temos nossos “super-astros,” talvez famosos e ocupados dia e noite, mas temos igualmente a “maioria passiva” a depender de outros para a realização do trabalho.

As conseqüências danosas desse fenômeno às vezes não estão evidentes à primeira vista, principalmente numa organização “bem lubrificada;” contudo, elas estão ali ocultas. Um sem número de reuniões cristãs estão repletas de bebês espirituais superalimentados que permanecem inativos. Eles vêm semanalmente para receber e imaginam que, porque ouvem uma boa mensagem, estão bem com Deus. Não raras vezes, entretanto, tais indivíduos ainda possuem pecados escondidos e sérios desvios de caráter. Ao procurarmos servir aos outros, essas falhas ficam expostas. Quando começamos a ministrar, percebemos o quanto nossas vidas precisam de transformação e isso nos estimula a buscar o Senhor para nos libertar. Se desejamos verdadeiramente avançar em direção à maturidade, é essencial que todos nos tornemos sacerdotes–sacerdotes que estejam exercendo suas funções na casa de Deus.

O ministério espiritual não tem como finalidade apenas o nosso crescimento, mas também o progresso dos demais. Não importa quais sejam as suas funções espirituais no corpo, existem sempre pessoas que precisam do que você tem. Quer seja uma pequena ou grande porção, é absolutamente indispensável. Em algum lugar, entre os cristãos que você conhece ou no mundo à sua volta, existem pessoas para as quais sua porção é muito importante. Por exemplo, os cristãos com quem você se relaciona podem estar buscando aquela porção específica de discernimento espiritual que você possui. É possível que muitos que você conhece estejam sofrendo porque você não reservou em tempo para orar por libertação, nem deu atenção às suas necessidades.  É sempre mais fácil criticar ou fazer fofocas, do que orar ou auxiliar.

Sua porção é certamente essencial para o crescimento e bem estar espiritual dos outros. Deus a entregou a você por causa deles, sendo, portanto, importante exercitá-la. Em Sua sabedoria, nosso Pai construiu a Igreja de tal sorte que cada membro depende dos demais. Assim sendo, para que “todos cheguemos” à maturidade (Ef. 4:13), a colaboração de cada parte é indispensável.

A esta altura, alguém perguntaria: “qual é o papel dos líderes?” Sem dúvida a liderança tem base nos ensinamentos bíblicos e é necessária para uma condição saudável da igreja. Muitas vezes, entretanto, é também mal compreendida. O papel do líder é liderar. Isso não significa dominar ou controlar os outros, mas sim tomar a dianteira e avançar! Os demais irão notá-lo e segui-lo. As palavras “presidir” e “guias” encontradas em I Tm 5:17 e Hb. 13:7, 17 e 24, da tradução de Almeida, talvez tenham sido a fonte de muitos mal-entendidos. Estas palavras vêm do grego PROESTEMI e deveriam ser traduzidas como “posicionar-se antes” ou “preceder”. O encargo de um verdadeiro líder não é o de dirigir a igreja, mas sim o de auxiliar os outros a cumprirem o seu ministério, crescendo em tudo o que Deus lhes preparou. Tais líderes são facilmente reconhecíveis, pois sempre terão como prioridade os interesses e o progresso espiritual dos outros. “Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lc.  22:25-26).

Os líderes que estão apenas alimentando a si mesmos (edificando seu próprio ministério, forrando seu próprio ninho financeiro etc.) e, como conseqüência, mantendo passivos aqueles que estão sob seus cuidados, enfrentarão o julgamento divino. Os que se exaltam e impedem o progresso dos demais, objetivando a sua própria segurança e autoridade, enfrentarão juízo ainda mais severo. A verdadeira liderança sempre será levantada por Deus. Se for resultado apenas de instrução teológica, de designação para um cargo ou de ambição pessoal, por certo se constituirá num obstáculo para o progresso espiritual.
A organização religiosa e rígida pode também ser um empecilho para o cumprimento dos desejos de Deus. Dar conta de todas as tarefas ou manter as pessoas ativas não representa maturidade espiritual. Em verdade, até os que não crêem conseguem organizar com eficiência. A tarefa à mão não consiste em ter grandes prédios, ministérios “bem sucedidos” ou pessoas comparecendo às centenas. Tudo isso pode ser alcançado sem que a vontade de Deus tenha jamais sido atendida. Em Seu plano, a programação humana é substituída por ministérios espirituais, levantados por Ele em nosso meio. Planos futuros decorrem de sua orientação e a autoridade organizacional ou posicional é substituída pela verdadeira autoridade, que é espiritual. Quando fazemos as coisas à Sua maneira, as pessoas não são simplesmente encaixadas numa determinada tarefa a ser realizada. Por exemplo, precisamos de alguém que cuide das crianças ou que dê os avisos. Em lugar de solicitarmos voluntários, deveríamos agir de outro modo: o ministério de cada um é primeiramente descoberto, para depois serem incentivados naquela função específica.

Porém, se as reuniões cristãs que você freqüenta se desintegrassem por completo caso as coisas fossem feitas na forma mencionada, tal obra não chega a ser um trabalho realmente espiritual. Só pode ser uma organização humana, a qual não está cumprindo os propósitos divinos, mas apenas conformando-se aos padrões do cristianismo atual.

Talvez você esteja se reunindo com um grupo de cristãos onde inexiste qualquer encorajamento ou oportunidade para que você cresça em sua função. É provável que nesse grupo a experiência seja a de ter “um homem em evidência” ou de ter tudo tão organizado sem a orientação do Espírito que grande parte da vida divina já se foi. O seu talento pode estar sendo negligenciado, mal utilizado, ridicularizado ou desencorajado. Nada disso, contudo, poderá servir de desculpa à passividade. Quando você estiver diante do Rei, já não haverá ninguém mais para levar a culpa pelo descumprimento de suas funções sacerdotais.

Considerando que Deus o preparou e chamou, Ele também irá prover uma forma de você começar a servir. Por exemplo, você poderá orar em qualquer lugar, a toda hora. Você pode proporcionar ajuda material sem precisar de uma permissão “oficial.” Pode ensinar e aconselhar. Quando você realmente começar á agir na função para a qual Deus o designou, as portas se abrirão diante de você e as pessoas reconhecerão a mão divina em sua vida. Provavelmente tudo começará vagarosamente a princípio e poderá até parecer pequeno e insignificante (Zc. 4:10). Todavia, à medida que você exercitar os talentos que Deus lhe deu, fiel e diligentemente, estes crescerão e você igualmente crescerá.

A vontade de Deus é que sejamos para Ele reino de sacerdotes. Somos todos seus profetas (Ap. 1:5-6 e I Co. 14:1,31). Cada um de nós possui um ministério para ser desempenhado e serviços espirituais para realizar, os quais ninguém mais conseguirá levar a cabo da mesma forma que nós o faríamos. Quando aparecermos perante Ele, teremos de prestar contas de nossas obras (Ap.  2:23). Naquele dia, aquilo que realizamos testificará a nossa verdadeira condição espiritual. Não poderemos dizer que não conhecíamos as necessidades ou que não estávamos qualificados. Lembre-se que o mesmo Deus que operou poderosamente nos apóstolos e profetas vive também em cada um dos Seus filhos. Ele é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos se apenas O obedecermos. Precisamos encarar com seriedade essas considerações.

Pensemos em nossas próprias vidas e vejamos se somos trabalhadores realmente ativos para o nosso Rei ou somente passamos de passivos observadores. Teríamos acaso estabelecido uma distância “segura” entre nós e Deus e deixado que outros assumissem a responsabilidade em nosso lugar? Ou será que nos retraímos em decorrência do medo ou da incapacidade humana e permitimos que outros realizassem o trabalho?  Em caso positivo, paremos por um momento e arrependamos-nos diante Dele. Entreguemos novamente toda a nossa vida a Deus. Digamos-lhe que, de agora em diante, estamos totalmente dispostos a nos tornar um vaso para o Seu serviço. Depois disso, à medida que Ele nos dirigir, cooperemos com ele diligentemente em sua vinha.

 

DAVID W. DYER
A GRAIN OF WHEAT” MINISTRIES
P.O. BOX 644
LEOMINSTER, MA  01453  U.S.A.

terça-feira, 4 de março de 2008

O SANTO MICROCHIP

Muitos irmãos têm falado comigo sobre a possibilidade de um microchip ser implantado debaixo da pele. Eles acham que isso será a "marca" da besta. Eles imaginam que quando eles forem efetuar qualquer transação financeira, esse chip será escaneado e, então, a informação será transferida para um computador em poder da Besta, ou que esse próprio computador possa ser denominado "a besta". Assim, eles supõem que o Anticristo será capaz de monitorar todas as suas transações. 
Muito da escatologia moderna esta baseada em  mera imaginação.
Por exemplo, há lugares no mundo hoje onde apenas poucas pessoas numa cidade têm telefones. São telefones celulares. Outras pessoas vêm de longas distâncias ao redor e pagam para usar esses poucos telefones. Há cidades inteiras, com milhares de pessoas no mundo hoje, com apenas um banco telefônico para servir-lhes. Muitos lugares do mundo ainda não têm até energia elétrica.

A única coisa que lhe interessará(ao anticristo) é se você se submeterá à adoração a ele e aceitará a sua nova religião. Se você a aceitar, você terá uma marca para provar isso.

Eu sei que muitas, muitas pessoas vão argumentar comigo sobre esse microchip. Isso tem sido tão difundido, que tem se tornado santo. Negar a idéia do microchip quase tornou-se igual a negar a Cristo.
Entretanto, não há sequer um verso que possa torná-lo real.

Graças ao Senhor Ele não nos deixa em confusão como estamos vendo hoje, há duas palavras na língua  grega para "marca".

Uma delas é STIGMA. Essa palavra significa, de acordo com o Dicionário de Palavras Expositivas do Novo Testamento, de Vine: "uma marca tatuada ou uma marca feita com fogo, um sinal". Isso refere-se a algum tipo de marca física que pode ser colocada na pele da pessoa.
A outra palavra traduzida como "marca" é CHARAGMA. Essa palavra significa, de acordo com Vine: "um selo" ou "impressão". Essa palavra se refere à forma que é deixada na cera quente depois que um selo ou carimbo foi comprimido sobre ela. É dessa palavra grega que nós obtemos a palavra  para "caráter". A palavra encontrada em Apocalipse 13:16,17 para a marca da Besta, no grego, é CHARAGMA, não STIGMA.

Portanto, podemos concluir disso que a marca da Besta não é simplesmente uma tatuagem ou sinal. É algo que está diretamente relacionado à maneira como pensamos, à formação do nosso pensamento ou caráter.
Aceitar essa marca significará que nós escolhemos adaptar o nosso modo de pensar ao do Anticristo. Nós teremos, devido à pressão exercida sobre nós, modificado o nosso caráter para ajustá-lo à impressão da Besta. Nós escolheremos mudar a nossa maneira de pensar para conformá-la à sua imagem. Aceitar a marca da Besta será aceitar a sua religião!
Nós não sabemos de fato qual será a "marca" da Besta. Mas nós podemos aprender, a partir dessa discussão, que aceitar a marca está intimamente ligado ao nosso caráter e modo de pensar. No livro de Apocalipse, o verso que fala sobre a marca da Besta é encontrado um pouco antes de outro verso sobre santos que têm "...escrito [nas frontes] o seu nome [o nome de Cristo] e o nome de  seu Pai."
Não é possível que essas pessoas tenham "Paizinho", ou algo similar, literalmente escrito nas suas testas. Esse verso fala, sem dúvida, sobre a forma de pensar dessas pessoas. Aqui estão algumas pessoas cujas mentes foram renovadas (Rm 12:2). Os processos do pensamento delas foram transformados para que estejam em harmonia com as idéias e atitudes de Cristo. Os seus pensamentos, opiniões e arrazoados são controlados pelo Espírito Santo. Elas têm submetido suas mentes ao controle de Jesus Cristo, e Ele está reinando sobre elas.
Portanto, a decisão de receber ou não receber a marca da Besta será uma intensa batalha. Será uma luta sobre quem irá dominar e controlar as mentes dos homens. A marca física, se houver uma, será apenas a evidência de que alguém decidiu permitir que a imagem do Anticristo – seus programas e propósitos religiosos – seja impressa em sua mente maleável.
Qualquer crente que não se submeteu e não subjugou sua mente ao completo controle de Jesus Cristo, vai encontrar-se numa luta intensa. Ele terá que decidir se permitirá os seus impulsos naturais e necessidades físicas dominarem as suas decisões, ou se permitirá o Senhor governar os seus pensamentos e decisões. Como você vê, se a sua mente estiver agora conformada a este mundo, se você estiver amando e procurando todas as coisas e prazeres terrenos, de repente alguém se colocará entre você e aquilo que você pensa que precisa e deseja.
O Anticristo, ganhando o controle do sistema financeiro, irá também ganhar o controle do acesso aos seus desejos. Para continuar com a sua vida, você terá de passar por ele. Para continuar a comprar e vender, você terá que se conformar à sua religião. A sua mente e o seu caráter terão  que receber a imagem da Besta. Você terá que se converter à religião dele.
Esta será uma hora de intensa batalha espiritual, com muita coisa importante a ser decidida. Como você percebe, para sobreviver, muitos serão pressionados até à morte para que recebam a marca. Se eles viverem uma vida de egoísmo e satisfação dos seus apetites naturais, então, essa decisão será extremamente difícil.
Aqueles que amam este mundo e suas coisas e prazeres estarão em apuros. Mas aqueles que já aprenderam a negarem a si mesmos e a se submeterem a Jesus serão vitoriosos.

Texto extraido de: "O Anticristo" por David W. Dyer

Antes de ocorrer o dilúvio em Gênesis 6.5 nos diz que os pensamentos e as obras do coração dos homens era continuamente má.

Os pensamentos estão relacionados com a cabeça, e as obras estão relacionadas com as suas mãos.

Senhor, abre os olhos do nosso coração em nome do Senhor Jesus!

QUE TIPO DE PESSOAS? Afetando o nosso modo de vida.

Quando se fala sobre a Grande Tribulação e se fala sobre o Arrebatamento é  ao mesmo tempo, sério e também assustador.

No livro de 2 Pd 3.11 temos uma palavra de alerta. Percebemos que o nosso tempo é curto.

Portanto, "... deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade" (2 Pe 3:11).

Uma vez que o nosso Senhor vai retornar a esta terra, muito provavelmente "nesta geração", como deveria este conhecimento afetar o nosso modo de vida? Eu creio que seria preciso que todos nós gastássemos um momento e considerássemos as seguintes perguntas:

Quais são as nossas prioridades?

Quais são as nossas metas?

O que estamos buscando alcançar com o nosso tempo, energia e dinheiro?

Como estamos usando os dons que Deus nos deu?
Estamos nós, como servos fiéis, investindo de uma forma que agradará o nosso Mestre quando Ele vier? Estamos construindo o Seu reino?

Estamos servindo o Seu corpo?

As nossas vidas são um testemunho de humildade, pureza e amor?

Ou estamos nós servindo principalmente a nós mesmos e buscando alcançar os nossos próprios interesses, enquanto deixamos a busca e o serviço a Deus em segundo lugar em nossas vidas?

Se não podemos honestamente dizer que Deus é a nossa prioridade número um, então, é tempo de nos arrependermos.

O Seu Reino está próximo! Muito brevemente, nossa fé e compromisso com Ele e com o Seu povo vai ser testado, severamente testado( pela Grande Tribulação). Esse teste será baseado no nosso amor por Deus e no nosso amor uns pelos outros. Ele vai mostrar se nós estamos ou não dispostos a morrer por Ele e/ou por outros crentes, nossos irmãos e irmãs em Cristo.

Nós negaremos a Jesus e trairemos nossos irmãos e irmãs ou seremos fiéis até à morte?

Nós vamos concordar com o programa do Anticristo para preservar o nosso estilo de vida atual? Entregaremos outros para salvar a nossa própria pele?

Estaremos dispostos a sofrer e, até mesmo, morrer?

Será melhor pra nós, se resolvessemos essas questões essencias em nosso coração hoje. 
Muitos irmãos estão convencidos de que o que o futuro contém não será nem agradável nem fácil.

Talvez nós tenhamos apenas uns poucos anos a mais de relativa paz para acertarmos os nossos corações com Deus, fazer a vontade Dele e cumprir os propósitos para os quais Ele nos criou.
Não há absolutamente qualquer tempo a perder!

Talvez já tenhamos desperdiçado uma parte do precioso tempo de Deus.

Possivelmente já estejamos "cansados de fazer o bem" (Gl 6:9), ou desencorajados pela apatia de outros, pela falta de "sucesso" ou dificuldades que temos encontrado.

Deus certamente nos perdoará pelo que é passado, mas o futuro está diante de nós. Definitivamente, é tempo de restabelecer as mãos decaídas e os joelhos trôpegos; e fazer caminhos retos para os nossos pés, para que não se extravie o que é manco, antes seja curado (Hb 12:12,13).

Uma coisa a ser feita imediatamente é cortar de vez o nosso envolvimento com qualquer coisa e tudo aquilo que sabemos não ser da vontade de Deus.

Ninguém terá que lhe dizer o que é. Você, sem dúvida, já sabe em seu coração o que é que você tem na sua vida que não O agrada. Você sabe o que é que o envergonhará se Ele vier hoje, agora.

Quando você se arrepender destas coisas, você encontrará o perdão Dele.
A coisa seguinte a ser feita é rededicar a sua vida a Ele. Decida firmemente, e, então, declare a Ele que você dedicará o resto da sua vida a Ele e a fazer a Sua vontade.

Ainda não é tarde demais. Enquanto o tempo ainda se chama "hoje" (Hb. 3:7), faça o que você sabe que deve fazer para renovar o seu relacionamento com Ele e comece de hoje em diante, a fazer a Sua vontade.

Ainda há tempo hoje. Há tempo para servir a Jesus entregando nossas vidas para servir a outros em Seu nome. Há ainda bastante luz do dia para fazer as obras de Deus (Jo 9:4). Aproveite este fato ao máximo!
Quando a perseguição começar, será muito difícil viajar, pregar, ensinar e evangelizar. O trabalho do Senhor se tornará complicado por muitas barreiras e dificuldades. Guerras e agitação farão com que seja muito difícil completar o que Deus lhe deu para fazer.
Então, mova-se agora! Use o tempo ainda disponível e tire o máximo proveito disso! Comece hoje a colocar de lado as coisas que lhe têm impedido de fazer o trabalho que o Senhor lhe chamou para fazer. Não o adie mais. Nós devemos estar "remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5:16).
NÃO DEVEMOS
CAMINHAR EM TREVAS
Não é a vontade de Deus que Seus filhos estejam nas trevas. Paulo nos ensina isso: "Mas, vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa" (1 Ts 5:4).

Portanto, crentes que estiverem em íntima comunhão com Jesus verão o que está por vir. Ele nos mostrará isso. O que está por vir não deve ser surpresa para nenhum crente.
Os filhos de Deus não devem estar numa posição tal que sejam controlados pelos "cuidados desta vida" e, então, aconteça que aquele dia "venha sobre [eles] inesperadamente" (Lc 21:34).

Ao contrário, andando em intimidade com o Senhor, nós devemos estar profundamente cientes dos sinais dos tempos, que estão se descortinando diante de nós (Mt 16:3).
À medida que compreendemos os tempos, nós podemos, então, ajustar as nossas vidas para que estejam mais perfeitamente alinhadas com a vontade de Deus nestes últimos dias. Andando em intimidade com o Senhor, nós podemos estar prontos para o que está por vir.

Os eventos que virão sobre a terra não devem servir como desânimo para nós, mas como um encorajamento.
Jesus, após ensinar os Seus discípulos a respeito dos sinais dos tempos e o fim dos séculos, disse:

"Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima" (Lc 21:28).

Saber que a nossa vida de luta e combate, nosso labor, nossas frustrações e nossas dores vão terminar em breve deve ser um encorajamento para nós.
Assim, tal como um corredor de maratonas vê a linha de chegada e aperta o ritmo para terminar à frente, assim nós também temos a oportunidade de ver o fim chegando e dar a nossa última arrancada em direção à meta final.

Natural-mente, ninguém quer sofrer. É simplesmente nossa tendência humana querer evitar qualquer dor ou dificuldade, se nós pudermos. O nosso pai celestial também não gosta de ver os Seus filhos sofrerem. No entanto, os "tempos de angústia" que estão por vir sobre a terra atenderão a dois propósitos de Deus.
Um propósito, ao enviar os Seus julgamentos sobre os perversos, é que isso possa ajudar alguns deles a se voltarem para Ele, devido aos seus sofrimentos. Uma prova de que o Seu amor pelos perversos ainda existe é que em meio aos Seus julgamentos sobre a terra, Ele enviará um anjo para pregar o Evangelho a eles do meio do céu (Ap 14:6).

O segundo propósito é purificar os Seus próprios filhos, ao permitir que eles sofram perseguição. É um fato triste, mas verdadeiro, que a igreja dos nossos dias não é perfeita.

Ela não é "sem mácula ou ruga" (Ef 5:27). Na verdade, a situação é sinceramente lamentável.

Quanto mais você olha, mais pro-blemas você pode ver. O número dos crentes envolvidos em egoísmo e pecado está além da conta. Assim, Deus usará o tempo de provação que está por vir para testar, refinar e purificar os Seus filhos e filhas.

Este será um tempo que beneficiará aqueles crentes que voltarem os seus corações para Deus em meio a isso. Através da fornalha da aflição, crentes serão purificados, durante o período da tribulação. Aqueles que não buscaram a Deus antes desse tempo terão uma oportunidade de fazê-lo. Qualquer crente que não aproveitou o seu tempo para se tornar mais parecido com Jesus precisará de um pouco de aquecimento e pressão para refiná-lo em rumo à perfeição.

O período de provação que está por vir será uma das formas de Deus cumprir os Seus propósitos para com o Seu povo.

Ele usará essas coisas para o nosso bem e para levar adiante o Seu eterno plano, à medida que nos voltamos para Ele nas horas da tribulação.

Por favor, lembre-se, mais uma vez, que a palavra "tribulação" no Novo Testamento não se refere aos julgamentos de Deus sobre o mundo, mas àquilo que o Anticristo fará aos crentes e aos judeus.

QUE DEUS NOS ABENÇOE ABRINDO OS OLHOS DO NOSSO CORAÇÃO.

Extraido de : O Anticristo (D.W.Dyer)